Nunca fui bom e nunca gostei de Matemática. Só que nem por isso, deixei de cumprir as minhas obrigações de estudante e jamais reprovei de ano. Fui um aluno regular, passava ‘na risca’, mas passava.
Lembro-me de um determinado dia no extinto Colégio Barddal (na Pedro Ivo, perto da Carlos Gomes). Era o primeiro ano do segundo grau. O professor Miguel divulgou as notas do terceiro bimestre. Quando chegou na letra S e falou a minha nota, olhou bem na minha cara e disse: “acidente de percurso, Sérgio”. Pronto! Já estava na prova final. Nem mesmo a nota máxima no quarto bimestre me ajudaria.
Estudei e fiz o possível para obter uma boa média no bimestre seguinte para chegar na final precisando de pouca nota. Consegui. Mesmo na final, fui aprovado.
E é isso que o Atlético precisa daqui pra frente no Campeonato Brasileiro. Os acidentes de percurso durante a competição têm que ser esquecidos. É hora de mudar o rumo. Ainda dá tempo para o Bi em 2002. Mesmo com Gilson Nunes no comando do time, um desconhecido para a grande nação rubro-negra, de acordo com a nossa pesquisa.
Sérgio Tavares Filho
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