Semana do Atleticanismo
Primeiramente queria deixar claro a louvável iniciativa do site em ajudar o Atlético. Já passamos por dificuldades muito maiores, por que abandonar o Atlético agora?
Lembrei agora, de relance, de um momento completamente inesquecível para qualquer atleticano que se preze. Era 23 de dezembro do ano passado, um dia antes de meu aniversário e dois antes do Natal.
Voltava de São Caetano do Sul, extasiado de emoção, “morto” de cansado, ao lado de muitos amigos antigos e de vários novos amigos atleticanos, mas faltava alguma coisa. Título nacional conquistado, saudade da namorada, vontade de encontrar minha sobrinha atleticana…
Não sabia ao certo o que era, mas faltava.
Na parada para o jantar, com alguns tendo inclusive ficado no interior do ônibus, de tão cansados, aconteceu. Passando os lances da final na enorme TV, o pessoal comendo como loucos famintos, um silêncio absoluto reinou no Restaurante. Todos, estáticos vendo ao lances, a torcida. De repente, o gol!
A vibração da massa, como se fosse ao vivo, a vibração minha e de mais duas mil pessoas em São Caetano, bagunça geral. Aí apareceu a Praça Afonso Botelho, tomada, repleta de fanáticos atleticanos. Dezenas, centenas, milhares de pessoas, camisas, bandeiras. A câmera chegou a tremer no momento do gol. Aconteceu.
Chorei, como há muito tempo não chorava. Ser atleticano é isso. É viver cada momento como se fosse o mais importante da sua vida.
Juarez Villela Filho
Funcionário Público e colunista da Furacao.com
juarez.villela@pop.com.br
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