Um guerreiro
Quem é mais “das antigas” poderá se lembrar da TGB – Torcida Guerrilheiros da Baixada. Na verdade eu lembro muito vagamente, lembro da camisa e de ouvir falar. Mas seu nome já ficou na história do Rubro Negro.
Hoje em dia, no elenco do Atlético, alguns jogadores estão marcados. Alguns pelas saídas noturnas, pela irresponsabilidade e pela falta de apego às coisas atleticanas. Mas temos alguns exemplos de dedicação. Mesmo não jogando bem, Cocito, Gustavo, Fabiano são jogadores que sempre se empenham pelo Furacão. Desculpem-me, esqueci do goleiro Flávio, atleta com mais tempo de clube e que conquistou mais títulos na história atleticana.
Mas um é especial. Adriano, o Gabiru. Jogador versátil, habilidoso, rápido e acima de tudo raçudo. Como é bom ver Adriano jogar cada partida como se fosse a última de sua vida.
Gabiru já passou fome, teve problemas em sua formação na adolescência. Foi para a Europa e viu que não são apenas dólares que trazem felicidade. Sentiu a dor do preconceito, saudade da família, problemas com o idioma. Voltou e se consagrou.
Assim como a TGB, Adriano tem seu nome na história do Atlético. Um verdadeiro guerreiro que sabe que a camisa rubro negra, só se veste por amor!