Para sempre, Atleticanismo
Na semana passada escrevi um texto para o Fala Atleticano, propondo a substituição de Gilson Nunes independentemente do resultado do jogo da Portuguesa.
Um confrade Rubro Negro, escreveu em seguida um voto de confiança e de esperança no Furacão. Sobram textos emocionantes com verdadeiras declarações de amor ao Atlético na Semana do Atleticanismo. Fico pensando: Que bonita a nossa torcida. Verdadeiros exemplos de amor à uma Instituição que não tem (ou não deveria ter) DONO, pois que é constituída da alma de cada uma destas pessoas maravilhosas que expressam o amor verdadeiro às cores de seu time.
O que querem de nós? Que se aceite o erro que foi não dar à Libertadores da América a prioridade que a competição merecia? Que se aceite a demissão de Geninho e pior, a sua substituição por Riva Carli e uma inédita experiência de multiplos tecnicos setoriais na Copa dos Campeões? Que se aceite a contratação do pacote fechado Espinosa e seu filho Rivelino Serpa? Que se aceite por fim Gilson Nunes?
Estes são erros que talvez tenham sido cometidos por causa da vontade de acertar. O que não se pode perdoar é o erro fundamental. O pai de todos os males.
A vitoriosa diretoria Campeã Brasileira se desmantelou. Fazem falta Ademir Adur, Enio Fornéa, Valmor Zimmermann e Carletto Sobrinho. O mundo todo sabe que os jogadores chave do time (aqueles mesmo que declararam estar insatisfeitos com o Clube) estão se comportando fora do padrão que se espera para um atleta profissional no extra-campo.
A falta de motivação é evidente e o erro fundamental também. O ATLETICO ESTÁ SEM COMANDO APESAR DO DIRETOR ACREDITAR QUE ESTÁ COMANDANDO. O que se espera da torcida é que não se cale neste momento. Da diretoria se espera, primeiro reconhecimento dos erros e depois, naturalmente, ATITUDES.