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4 nov 2002 - 16h13

O que fazer?

Nós, da torcida, fizemos nossa parte. Mais do que qualquer pessoa envolvida, queríamos que tudo fosse diferente. Sim, porque fomos nós que aguentamos, por dezesseis anos a estória de um titulozinho brasileiro ganho em um campeonato em que o ganhador teve saldo negativo, veio da respecagem e jogou a final contra o time de um banqueiro que depois daquele nunca mais se ouviu falar.

Nós prestigiamos, compramos o carnê ou fomos semanalmente à Baixada, crentes na qualidade do elenco que temos e na capacidade de nossa tão elogiada diretoria de compor a fogueira das vaidades que ameaçava se afigurar no Umbará. Nós cobramos sim, às vezes de maneira exagerada, mas nunca com aintenção maligna de prejudicar, mas porque simlpesmente era a nossa cabeça que inchava e nosso humor que piorava a cada derrota, para adversários inexpressivos, os quais eram julgados como inofensivos.

Mas, no ano quer podia ser o da consagração, fomos medíocres. O Atlético não se preparou para aquele que podia ter sido o torneio da sua história e caiu fora na primeira fase da Libertadores; não conseguiu ser campeão de uma Sul-Minas medíocre; foi Tricampeão paranaense jogando contra niguém (e perdendo de 4×1); perdeu todas as partidas que disputou na Copa dos Campeões, e acho que isto nunca aconteceu na história do Atlético em um campeonato; e foi desclassificado na primeira fase do Brasileirão, no qual clubes que não tem um elenco sequer comparável ao do furacão estarão entre os oito.

Os erros foram muitos. A dispensa de Geninho (caro? será que barato é ter Waldyr Espinosa e pagar sua rescisão, contratar Gilson Nunes, que nunca ganhou nada e tentar trazer o Abel para salvar a pátria); a efetivação do Riva como treinador e a conseqüente perda do mesmo como preparador físico (no que aliás, era ótimo); a manutenção de vários jogadores e o pagamento de seus salários, onerando a folha de pagamento desnecessariamente (ou é melhor ter Wellingnton Paulo, Sílvio Criciúma, Fabrício, Rogério Souza, Ilan, o rei do DM e do INSS do que usar o dinheiro da remuneração deles para manter o Souza?); a vaidade, não administrada pela diretoria, de alguns jogadores que, em virtude do título conquistado acharam que eram mais do que são e que demonstravam em campo não terem nenhuma motivação para jogar no Atlético, como aquele que foi pra Copa e aquele que veio do Maranhão; e os erros pontuais que nos fizeram perder pontos e partidas decisivas em todos os campeonatos disputados.

Resta a certeza de que fizemos nossa parte (e o furacao.com foi ainda mais além, motivando a torcida para o Atletiba com a campanha pelo Atleticanismo) e também a certeza de queos problemas que nos trouxeram a esta situação são estruturais e não circunstanciais.

Está na hora de chacoalhar e repensar o clube para o ano que vem, esperando que não precisemos começar do zero. A diretoria precisa dar uma resposta positiva e, em vez de procurar bodes expiatórios, ser humilde e aceitar a idéia de que o Atlético somente é grande porque ele é maior do que qualquer interesse ou intriga pessoal.

A nós, mero torcedores, resta continuar fazendo nossa parte, indignando-se inclusive, torcendo para dias melhores.

Saudações Rubro-negras



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