25 nov 2002 - 12h52

Cléber animado no gol do Atlético Paranaense

Aos 20 anos, goleiro Cléber deve ter oportunidades como titular do Rubro-Negro
Cléber despertou na última terça-feira como segundo reserva do gol do Atlético
e foi dormir como titular. Com as dispensas de Flávio e Adriano Basso, o
goleiro terá chance na equipe principal e está cotado para ganhar a posição
pelo menos durante o Paranaense do ano que vem.

De acordo com o superintendente de futebol do Furacão, Antônio Clemente, o
futuro dele depende apenas do desempenho em campo. “Comparo essa situação à do
Júlio César no Flamengo, que com apenas 19 anos teve oportunidade e colocou o
Clemer no banco”, afirma.

A surpresa não foi suficiente para tirar a tranqüilidade de Cléber. Aos 20
anos, ele garante que tem maturidade para se firmar na posição e que a
confiança depositada pelo clube será recompensada.

“A tranqüilidade faz parte da minha personalidade, vem de nascença. Gente mais
tranqüila que o meu pai e a minha mãe não existe”, conta o goleiro, que também
destaca a responsabilidade de ocupar a vaga de Flávio.

“Ele (Flávio) ainda é um ídolo, sei que as comparações vão existir sempre”,
revela. Além disso, Cléber diz que sente pela saída dos dois ex-companheiros,
que serviam como inspiração para o trabalho.

O aproveitamento do goleiro será uma das primeiras atitudes na renovação do
elenco. Junto com ele, outros atletas revelados nas categorias de base devem
ter oportunidade a partir do Estadual.

“Essa renovação tem tudo para dar certo. Todo mundo que entra dá conta do
recado, como o Dagoberto e o Ivan”, conta ele. “A qualidade dessa molecada é de
seleção”, diz.

Mexerica

Se antes a torcida estava acostumada a vibrar pelo Pantera, apelido do goleiro
Flávio, agora será a vez de torcer por Mexerica, como Cléber é chamado pelos
companheiros. O nome inusitado, segundo o próprio Cléber, foi dado pelo meia
Rodriguinho.

“Isso foi logo no meu primeiro treino no Atlético. O Rodriguinho disse que eu
tinha cara de mexerica e o negócio pegou”, conta o goleiro, que não se importa
com o apelido.

Fonte: Gazeta do Povo



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