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25 nov 2002 - 14h10

Espinosa

Atlético 4 x 0 Bahia. Atlético 2 x 1 Vasco. Santos (bem próximo das semi-finais…) 2 x 2 Atlético, jogo na Vila Belmiro, Fluminense (MUITO próximo das semi-finais…) 0 x 1 Atlético, jogo no Maracanã, e Corinthians ( semifinalista GARANTIDO…) 0 x 3 Atlético, em pleno Pacaembu, num “chocolate” simplesmente INESQUECÍVEL aplicado pelo Furacão. Esta era a campanha realizada pelo Atlético quando Espinosa aqui ainda estava. Certo? Certo… Pois bem.

Eis que de repente, não mais que de repente, por causa de um tropeço aqui (mais que natural dentro de um campeonato brasileiro…) e uma derrota lá, começou-se a entoar um coro simplesmente ridículo. “Fora Espinosa, Fora Espinosa…” começou a ser gritado por algumas pessoas (e até hoje não sei por qual motivo…). E o pior é que o grito “pegou”, e infelizmente outros atleticanos acabaram indo nesta “onda”, e essa influência acabou acarretando na demissão de Waldyr Espinosa.

Mal sabiam os autores dessa infeliz idéia que este tal coro de “Fora Espinosa” acabou, no final das contas, por acabar com as chances do Atlético de se classificar para a próxima fase. Estávamos em Sétimo lugar, ou seja, na zona de classificação, e a tendência era que por ali permanecêssemos, ou até talvez avançássemos algumas posições. Mas não. E o que aconteceu? Por causa desta maldita influência, demitiram o Espinosa, e como foi o Atlético após a sua demissão? Bom, todos sabem muito bem, infelizmente…

É triste assistir a estes jogos finais e não ver nosso Atlético lá. Embora tivessem ocorrido ótimas partidas neste início de play-off final, vocês sabem que não é a mesma coisa. E o pior é saber que tínhamos plenas condições de estarmos aí, goleando novamente o Corinthians, o Juventude, mas, vai ter que ficar pro ano que vem. Coisas da vida…

Ás vezes eu me perguntava o porquê desta implicância com o Espinosa. Só por que ele treinou nossos rivais? E pelo que tenho observado, a atual tendência é criticar treinadores cariocas. De uma hora para outra, começaram a falar que treinador carioca não presta. Quer dizer então que Carlos Alberto Parreira não presta? Oswaldo de Oliveira não presta? Acho que não é bem por aí…

E o curioso é que Espinosa é o único treinador na história da Arena da Baixada que recebeu esse coro. Outros treinadores que por aqui passaram, e que tiveram pífias passagens, não receberam esse infeliz grito. Mas agora já foi, e agora só nos resta torcer para que, em 2003, equívocos, não só por parte da diretoria, mas também como este ocorrido por parte de alguns torcedores, não tornem a se repetir.



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