5 dez 2002 - 21h42

O DOSSIÊ DE WELLINGTON PAULO

O zagueiro Wellington Paulo da Silva Barros, que, no último domingo completou 30 anos de idade, chegou no começo do ano, numa negociação com o América-MG, parceiro constante de negociações com o Furacão. No mesmo “pacote”, veio o meia Fabrício, que veio como grande esperança para a torcida atleticana mas que ainda não emplacou. Outro jogador do Coelho pretendido pelo Atlético era o meio-campo Tucho, cuja negociação acabou não dando certo. Na mão contrária, o zagueiro Nem chegou a atuar pelo América-MG após deixar o Rubro-Negro.

Wellington teve razoáveis oportunidades na equipe principal em razão das contusões de Gustavo. No esquema 3-5-2, compôs a zaga com Rogério Corrêa e Ígor em algumas partidas. Contudo, seu futebol nunca foi unanimidade e o mineiro foi sacado do time, seja quando outro zagueiro estava disponível ou quando o esquema de jogo adotado era o 4-4-2.

No primeiro semestre, atuou em poucas partidas, sem nenhuma grande atuação. Cometeu o pênalti que resultou no primeiro gol do Cruzeiro na primeira partida da final da Copa Sul Minas, na Baixada. Já no início do Brasileiro, foi sondado pelo Botafogo-RJ. Cunhado do meia Ramón, o zagueiro animou-se com a possibilidade de ir para o futebol carioca, mesmo porque amargava a reserva neste começo de campeonato, sem ter atuado em nenhum jogo e livre para ser negociado. Entretanto, acabou permanecendo no Atlético, que detém seu passe. Passou quase o campeonato inteiro no banco de reservas, só entrando na equipe quando outro zagueiro (Igor ou Rogério Corrêa) estava suspenso ou contuntido. Apenas na partida contra o Paysandu Wellington acabou sendo preferido pelo então técnico Abel Braga para equipe titular, ganhando a posição de Igor.

Duas curiosidades marcam a carreira do jogador. No Brasileiro de 2001, atuando pelo América-MG contra o Palmeiras, no Parque Antarctica, recebeu um cartão vermelho numa situação completamente inusitada. Aos 46 minutos do primeiro tempo, Wellington deu um tapa na cara do seu companheiro de time Ruy, que estava sendo retirado de campo de maca.

Na última partida do Brasileirão de 2002, contra o Juventude, o zagueiro foi bastante criticado pela torcida e acabou deixando o campo chorando.

Fotos: Paraná-online



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