Fases
A vida de todos é feita de fases. Com os clubes de futebol não é
diferente. O Furacão já viveu as mais diferentes fases ao longo de sua
história. Boas, ruins, péssimas, fizeram parte da vida no nosso querido Atlético. Após a conquista de nosso maior título, quando chegamos ao nirvana, nós iniciamos um novo ciclo. Lógico, a vida é clíclica. Em um momento estamos bem mas no outro podemos estar mal. É o equilíbrio natural das coisas. Grandes equipes duram por alguns anos, 2, 3, 4… Algumas chegam a durar quase uma década. Aí o ciclo se esgota.
A maioria dos jogadores da
nosso time fez parte de uma equipe vencedora que está junta desde 1999. Seletiva, tri-paranaense, vice da sul minas e o nosso fantástico título de Campeão Brasileiro 2001. Essa equipe passou. Acabou a pilha. E juntamente com ela, a mentalidade que a acompanhava: a de time em busca de uma grande realização. Nosso time precisa de uma equipe de acordo com os novos dias que
vivemos, de time com real expressão nacional. Falo isso porque sou
apaixonado por esse time, mas desde 1999 estou longe dele, morando por
motivos profissionais em São Paulo. Um centro da mídia. Que comanda e diz
para o país o que devemos pensar, como deveremos agir, quem deveremos
admirar e em alguns casos até idolatrar.
E eu nunca vi, desde o momento que
comecei a acompanhar futebol (hoje tenho 29 anos), um menosprezo tão grande
de uma parte da imprensa nacional como após o brilhante título que
conquistamos ano passado. Mas não é para a mídia que queremos fazer
história, é para a nossa nação que quer ver o escudo Rubro-negro estampado
Brasil afora.
Aproveitando este espaço para externar minha humilde opinião,
desejo que o Atlético inicie este novo ciclo com o pé direito, com efeito e
no ângulo. A começar pelo novo técnico. Na minha opinião tem que ser Levir
Culpi. Ele é o que precisamos agora. Competente, experiente e com os títulos
que precisamos já conquistados por outras agremiaçãoes. Não vamos pensar
pequeno no início desse novo ciclo. Não a Ivo Worttmans e afins. A gente não
precisa apostar na mediocridade para conseguir terminar a Arena. Quem viveu
a mobilização contra a perseguição ao Atlético em 97 e guardou as pedrinhas
da velha Baixada sabe que a conclusão do estádio está bem próxima, fácil,
não é um desafio maior do que os que já enfrentamos. Vamos com Levir.