O Atlético-PR não foi bem na temporada 2002 e dois dos seus grandes sonhos acabaram não se realizando: a conquista da Copa Libertadores da América, no primeiro semestre, e do bi-Campeonato Brasileiro, no final do ano.
Um dos principais motivos para o fracasso atleticano, segundo dirigentes e torcedores, foi o desmanche do setor defensivo. Com a saída do zagueiro Nem, hoje no Atlético-MG, o Furacão ficou sem nenhum jogador com qualidades para jogar como líbero.
A carência de um líbero foi um dos principais motivos para as alternâncias de esquema tático do Atlético-PR durante o Brasileirão. Os treinadores que pasaram pela equipe tentaram improvisar Rogério Corrêa, Wellington Paulo e Cocito, mas o resultado não foi bom e o time variou o esquema tático entre o 4-4-2 e o 3-5-2.
Mas em 2003 esse problema pode ser solucionado, já que o zagueiro Daniel, de 21 anos, está recuperado de uma fratura por stress na tíbia direita que, junto com uma distensão na coxa esquerda, o afastou dos gramados por nove meses.
Daniel sabe que a escassez de jogadores que sabem atuar como líbero é grande no Brasil e pretende aprimorar seus conhecimentos. “O grande segredo de jogar na sobra é o posicionamento. O esquema com três zagueiros tem sido muito utilizado de dois anos para cá e eu pretendo me especializar cada vez mais nessa função.”
O jogador, que apareceu como promessa em 2001 e chegou a participar de nove partidas na conquista do Campeonato Brasileiro, disse que já está recuperado e pretende transformar 2003 no grande ano da sua carreira. “Aproveitei o tempo em que fiquei parado e trabalhei direitinho a parte física.”
Fonte: Pele.net
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