31 jan 2003 - 9h59

Opinião: “moleque atrevido”

“Quem foi que falou que eu não sou um moleque atrevido. Ganhei minha fama de bamba no samba de roda. Fico feliz em saber o que fiz pela música, faça o favor. Respeite quem pôde chegar onde a gente chegou”. Assim Jorge Aragão responde às críticas de seu samba numa de suas melhores composições. A melodia pode servir de exemplo aos críticos de Kleberson.

É fácil criticar quem está na mídia. E é mais fácil tentar destruir os ídolos do que continuar a cultuá-los, principalmente no Estado do Paraná, onde a autofagia é fator predominante.

Ninguém tem o direito de falar que Kleberson está sendo irresponsável por aparecer nas colunas sociais, por estar preparando o casamento no Salão Azul do Clube Curitibano ou de ter carrões na garagem. Ele pode. Ele conquistou o espaço e chegou onde chegou.

Lembro-me bem de uma frase do eterno Padre Joaquim Raimundo Bráz, de Matinhos. “Eu não fiz voto de pobreza. Não sou São Francisco de Assis. Gosto do bom e do melhor e esse vai ser o meu jeito até morrer.” E assim foi até o Padre ser covardemente assassinado, no ano passado.

Kleberson merece respeito. Pelo que já fez pelo Atlético e pelo futebol brasileiro. E, tal qual Jorge Aragão, deve cantar mais ou menos assim: “por isso vê lá onde pisa, respeite a camisa que a gente suou. Respeite quem pode chegar onde a gente chegou”.

Sérgio Tavares Filho
colunas@furacao.com



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