Como a grande maioria da nação rubro-negra, estou muito feliz e esperançoso com o retorno de Vadão. Homem de caráter, treinador de respeito. Com ele, nossos atletas jogavam com amor à camisa. Vamos deixar ele trabalhar que os resultados virão. Lembrem-se que a Ponte Preta não conquistou títulos com Vadão, mas sempre fez excelentes campanhas. Se nossos dirigentes conseguirem dois ou três reforços, temos tudo para lutar pelo bi-brasileiro, que começa em março, próximo.
Espero, apenas, que Vadão tenha mais audácia, confie mais em seu potencial e no potencial do Atlético.
No ano 2000, naquele fatídico jogo contra o Galo mineiro na Arena, pela Libertadores, fomos derrotados nos pênaltis, após estarmos ganhando o jogo por 2 x 0. Perdemos inúmeras chances de fazer o terceiro e matar o jogo, levando o castigo no final. O placar de 2 x 1 levou aos pênaltis e fomos desclassificados.
Até hoje, acho que Vadão foi infeliz naquela partida, ao tirar Lucas para a entrada do insignificante Gilson Batata. Tudo bem que Lucas pediu pra sair, mas Gilson Batata nunca quis nada com nada, tratanto-se de um daqueles jogadores que não estão nem aí para com a camisa que vestem. Foi ele pisar no gramado e nós perdemos nosso ataque, passando a ser encurralados pelo Galo. Gilson Batata matou o poderio ofensivo do time. E quem ficou no banco para a entrada de Gilson Batata? O garoto Kléberson ! Isso mesmo, Vadão preteriu nosso garoto, em nome de um medalhão. Deu no que deu. É certo que Kléberson nem “selecionável” era, na época, mas sempre que entrava dava conta do recado, como todo mundo sabe.
Espero, assim, que o nosso querido Vadão tenha aprendido com seus erros e que seus acertos, que foram infinitamente maiores, voltem a conduzir nosso Furacão ao estrelato. Audácia é o que falta para esse técnico exemplar. Tomara que, desta feita, ele atinja seus objetivos, que são os objetivos do Atlético.
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