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16 fev 2003 - 15h39

De novo (e sempre), as arbitragens

A crise do Atlético em campo colocou em segundo plano uma questão fundamental, que nunca pode ser esquecida: as arbitragens. Como o time faz apresentações medíocres, todos esquecem de comentar e apontar os defeitos das arbitragens. Mas o problema continua sério.

Quem assistiu o jogo de sábado, sabe do que estou falando. A arbitragem foi, uma vez mais, revoltante. Houve cinco lances em que o Atlético foi diretamente prejudicado.

O primeiro ocorreu no início do jogo. Ataque atleticano, Dagoberto tentou o drible na entrada da área, o zagueiro enfiou o braço, mas a bola sobrou, livre, para outro atacante atleticano, que ía entrando livre na área. O árbitro interrompeu a jogada e não deu a vantagem. E também nem deu cartão amarelo para o zagueiro. Fabrício, que desaprendeu a bater faltas, cobrou sem maior perigo.

No lance da expulsão (tolice irresponsável e, pior, consciente de Diego), o atacante entrou com o pé alto na jogada. Foi tolice Diego ir direto com a mão na bola, mas ele sofreu falta. Ou seja, ambos os jogadores praticaram infração. A situação não era de expulsão. O problema é que, ao que parece, Diego queria ser expulso, tanto que se vangloriou da sua “genialidade” depois do jogo. Aliás, esse goleiro tem mais é de ir para a geladeira, porque pretende ser o centro das atenções: comete pênalti desnecessário no primeiro jogo e é expulso, também desnecessariamente, no segundo.

No segundo tempo, houve três jogadas plenamente válidas do ataque do Atlético, todas interrompidas sob pretexto de impedimento, que não existiu. Na última, Fabrício concluiu para o gol e, como se não bastasse, levou cartão amarelo. Cartão amarelo não foi aplicado ao goleiro da Portuguesa, quando fez o pênalti em William.

É bem verdade que os jogadores atleticanos têm colaborado com as arbitragens, dando oportunidade para decisões que nos prejudicam. Veja-se o caso de Dagoberto. Levou um cartão amarelo por um carrinho violento. Dois lances depois, entrou na jogada como se estivesse no “Vale Tudo”. Por muito pouco, não levou o segundo amarelo e, aí, a vaca teria ido para o brejo.

Pelo andar da carruagem, a coisa está toda preparada. Esse filme nós já vimos: Paulo Rink deitado na linha de fundo serviu para anular o gol válido do Luisinho Netto. Ou estou exagerando?



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