Opinião: “Atacantes”
Assim como tivemos grande goleiros, tivemos grandes atacantes na história do Atlético. Com Ruy, Jackson e Cireno no Furacão de 49, tendo Nilson Borges e Sicupira nos anos 70, passando pelo garoto Joel e pela dupla Washington e Assis em 80, com o predestinado Dirceu, o esforçado Renaldo no início dos anos 90 e com o “boom” de Oséas e Paulo Rink em 95 e 96.
Tuta e Warley sendo campeões, ou Lucas, Kelly e o “Incendiário” Kléber ultimamente, contribuíram para essa sina. Além é claro, do “Iluminado” Alex Mineiro, herói de nossa maior conquista.
Independentemente da forma de atuar de cada um destes avantes, duas características sempre foram inerentes ao matador atleticano: raça e artilharia.
Kléber é um caso a parte, pois não era lá muito raçudo, mas fez gols de tudo quanto é jeito. E como fez gols! Hoje temos Ilan. De seu meteórico surgimento no Paraná Clube, passando pela inodora e insípida passagem pelo tricolor paulista, vem a decepção no rubro negro.
Ilan já entrou durante as partidas, teve seu nome gritado pela galera, começou jogando, foi poupado de substituição, foi substituído, enfim, teve toda espécie de oportunidade no time e até agora o resultado é insatisfatório.
Além disso, Ilan chega ao desplante de ficar chateado com as críticas, se acha no direito de bater boca com o torcedor que paga caro para ver mais uma atuação ruim do rapaz. Ilan deveria saber melhor o que quer da vida:
Ou resolve jogar de verdade, vestindo pra valer a camisa que só se veste por amor, ou que comece a se preparar para os vestibulares de inverno que se aproximam no meio do ano.
Juarez Villela Filho
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