Furacão da Baixada
” …não deixem meu Atlético morrer ” (Joffre Cabral e Silva);
A camisa rubro-negra só se veste por amor;
Revolução de 95, Arena, CT do Caju, Cápsula do Tempo, Campeão Brasileiro…
O Atlético, ah o Atlético! Que força estranha move seu povo a chorar, sorrir, lutar, gritar… ” correr ” com o espírito junto aos seus jogadores – estes, de pernas-de-pau a semi-deuses num segundo;
Que mística envolve-o a ponto de perder por quatro a zero e empatar em quinze minutos; de não ter a mínima condição numa página e na outra servir de modelo a clubes ” poderosos ” e objeto de estudos de universitários.
Além da vaidade própria que todos encerramos em nosso interior, o que impele personalidades de importância social, financeira e política a estar a frente dos destinos dessa Instituição, aliando-se a ” anônimos “, numa busca frenética por elevar o nome Clube Atlético Paranaense ao mais alto dos pódios?
Deixa-se famílias e interesses particulares de lado; esquece-se por vezes da própria saúde; criam-se agrupamentos, divulga-se por jornais, sites, pontos de encontro…
O Atlético, ah o Atlético!
79 anos revividos a cada momento, em cada esquina, cada ” e-mail “, telefonema, presente dado;
presente que por vezes aborrece, frustra, mas que a cada início de jornada renova-se a chama de ” imbatível, super-time, super-homens ‘ a vencer a tudo e a todos.
O Atlético? ! ? Por que explicar; melhor vivenciar, vibrar, criticar, sugerir, sorrir, participar, sentir.
Pois o Atlético é ” apenas ” isto: vida.
A todos que estão aqui ou se ausentaram; ao pessoal do eterno bosque, das rodinhas da Praça do Atlético, dos que ficam na frente do estádio ou do Centro de Treinamento;dos que só podem ser profissionais em seus segmentos (e escondem no peito o escudo rubro-negro):
feliz aniversário.