Assim não dá
Estamos já na sexta ou sei lá, na sétima rodada, e eu ainda não consigo, por mais que eu me esforce, acreditar neste time.
Estréia Fulano, Beltrano e Cicrano, e a coisa se encaminha do mesmo jeito, inexoravelmente.
Por mais eu os comentaristas profissionais tentem, não se consegue mais tapar sol com a peneira.
O time do Furacão é fraco. Quando digo que é fraco, não é só não o aspecto técnico, mas também é fraco na sua postura. Hoje nós Atleticanos temos medo de times como, com todo respeito, Fortaleza, Juventude, Goiás, e nossos vizinhos Catarinenses, que nunca representaram, e, infelizmente, nunca representarão nada em termos de futebol na Terra Brasilis.
No domingo, quando entrou em campo, eu já esperava uma derrota, mas, não como a coisa se deu.
Quando empatou em dois a dois, o mínimo que se poderia esperar, era que o time tivesse a postura de um time que já foi, embora todos, com exceção de nós verdadeiros Atleticanos, duvidem, de um time que já foi campeão do Brasil, disputou duas Libertadores e Campeão de uma Copa Seletiva, a humildade de respeitar a Raposa em sua casa. Com toda a fraqueza e irresponsabilidade que nos – infelizmente- é peculiar, nos lançamos ao ataque, como se estivéssemos em um treinamento apronto.
Resultado: 5×2 na cabeça, e novamente motivo de chacota no cenário nacional. Ninguém mais nos respeita, seja em casa, seja fora, somos tratados como meros coadjuvantes, deste que sem dúvidas nenhuma é o maior e mais forte campeonato de futebol do mundo. Até quando seremos obrigados a agüentar isso? Por mais que o nosso digníssimo presidente tente explicar, não me convence. Dispensar jogadores do naipe de Alex Mineiro, Flávio e Souza, isso pra ficar só nestes, em detrimento de economia, é no mínimo estranho. Mas o que me deixa na verdade mais indignado, é o fato de nenhum, mas nenhum dirigente mesmo, vir à grande nação Atleticana dar uma explicaçãozinha se quer. Pobre de nós. Quanto custará descer e tentar subir de novo à elite do futebol brasileiro, quanto? Com a palavra, os senhores diretores.