A edição escrita da Folha de São Paulo desta sexta-feira aproveitou a presença do Presidente Mário Celso Petraglia entre os dirigentes que se colocaram a favor da paralisação do Campeonato Brasileiro para dar a sua já tradicional cutucada no Furacão.
Com o título “Petraglia admite desgaste”, a reportagem, na capa do Caderno Esportes, começa logo insinuando que a “imagem de Clube moderno do Atlético” estaria desgastada, dentre outros motivos, pela relação do Presidente com cartolas como Eurico Miranda neste episódio do Estatuto do Torcedor.
Entrevistado, Petraglia disse que “se existe desgaste, é do Presidente e não do Clube”, referindo-se, muito provavelmente, não à sua imagem mas ao cansaço que a função já lhe proporcionou. A Folha, entretanto, deixou no ar a ambiguidade, e, com o intuito evidente de prejudicar a imagem do dirigente, fez questão de relembrar o caso Ivens Mendes, de 1997, ainda que completamente alheio ao assunto enfocado pelo jornal.
Comentanto o Estatuto do Torcedor, Mário Celso afirmou ser o diploma criticável “por inteiro”, manifestando sua insatisfação com a sua sanção e cobrando a adequação do seu conteúdo às necessidades dos clubes.