2 jun 2003 - 18h43

Em 1968, morria Jofre Cabral e Silva

O presidente que tirou o Atlético da segunda divisão, no peito e na raça, não chegou a ver o desfecho daquele que até hoje ainda é tratado como melhor Campeonato Paranaense da história.

Jofre Cabral e Silva trouxe para o Atlético valores como Sicupira, os campeões do mundo Djalma Santos e Bellini, além do craque Zé Roberto. Foi um campeonato de tirar o fôlego de todos. As médias de público foram excelentes e a disputa acirrou-se ainda mais no final, quando a dupla Atletiba disputava ponto a ponto a liderança da competição.

Jofre não conseguiu ficar para ver aquele magnífico campeonato até o final. Seu coração, rubro-negro com certeza, traiu-o na noite de 2 de junho de 1968, no Estádio VGD em Londrina. Um infarto fulminante, após o Atlético levar um gol que estava decretando a derrota do Furacão, tirou a vida daquele que tanto se dedicou ao Atlético. O Coritiba foi campeão naquele ano, tendo feito o gol do título no último minuto do Atletiba.

Mas para o torcedor atleticano fica a doce lembrança deste que foi um dos maiores presidentes da história do Atlético. Jamais sua célebre frase será esquecida:

“Não deixem o meu Atlético morrer”



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