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4 jul 2003 - 11h00

A saga do Poderoso Chefão

É dificil entender como tudo começou. Volto ao tempo vejo nosso time goleado por nosso principal rival, sendo essa a gota d’água final para um estado inaceitável no qual dívidas e negociatas ditavam o ritmo no clube. Um homem clama para o fim de tudo aquilo, ele com atitude toma o comando do clube, aceito por todos, pois muitos pensavam pior que está não deve ficar, outros acreditaram em suas palavras, alguns já se preparavam para apenas falácias e ilusões.

Pois bem, o tempo foi passando e de fato mudanças foram ocorrendo, o elenco se solidificava com jovens e bons jogadores, uma estrutura começava a ser implantada e a dar resultado, as dívidas começavam a diminuir, o Pinheirão começara a ser apenas lembranças do passado. Um tempo mais se via algo impressionante, todos os atleticanos irmanados ao apoio a esse homem, defendendo-o de situações constrangedoras como uma possivel exclusão do futebol para ele, e uma punição severa ao clube, incrível como recordo que a defesa de todos torcedores era igualmente para ambos, o homem e o amado clube. O tempo continuou a caminhar, logo em frente de toda aquela manifestação que insurgiu contra a punição a esse homem se ergueu oitenta por cento de um maravilhoso estádio, era a consagração, suas palavras se tornaram placa à frente da entrada principal, o povo o seguia feliz e em paz.

As vitórias aconteciam em ritmo alucinante, até que um dia estivemos na Libertadores, em outro, acreditem, vencemos o título brasileiro. O que mais precisamos?, alguém perguntou. A resposta nem mesmo foi cogitada: seríamos felizes para sempre. O homem se tornara santo, para alguns ”Deus”. Então o tempo passou, ah sim o tempo, esse parâmetro real de um passado, de um presente, e de um futuro, mas que futuro? Ele não aconteceu, o tempo se vingara do homem que fez dele um refém de seus atos e conquistas, em pouco ”tempo” antigos e imprescindíveis aliados se tornaram opositores, vitórias foram trocadas na mesma quantidade de outrora para derrotas, titulos se houveram raros.

A torcida já não era feliz, o antes santo, lembrando Judas trocou a felicidade de sua gente por moedas, e iniciou um ciclo de tristeza e decepção na maravilhosa construção que entregara à sua gente seguidora como expondo uma nova era, sim uma nova fantasiada velha era, pois o tempo retrocedeu e estamos novamente caminhando para o mesmo ponto em que o homem que se tornara santo e que depois adicionou “pau oco”, disse chega. Resta-nos esperar que o novo homem apareça logo, e que ele faça tudo tão bem como o anterior, mas sem nos trair, sem impor atos inconvenientes ao clube no presente se aproveitando de atos do passado. Que esse homem, ou mulher seja de fato um humilde servidor de sua gente, e um verdadeiro “Deus” para seus fanáticos seguidores.



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