Ser atleticano
Orgulho-me de torcer pelo Atlético Paranaense. O Atlético dos Paranaenses. O Atlético do Paraná. As cores rubro-negras me tocam fundo. Apesar de o time não estar passando por uma boa fase, sou atleticano. E Atleticanismo é, além de tudo, amor às cores vermelha e preta do Paraná.
Nunca deixo de amar o clube da Baixada, por pior que seja a campanha. Fiquei triste ao saber pela Furacao.com que vândalos picharam a Baixada. Gente, isso é como ser apunhalado bem no centro do coração, pois o estádio Joaquim Américo é como se fosse o coração de todos nós. E quem não cuida de seu coração ou o maltrata não deve ser considerado atleticano. Mesmo que o atual presidente do clube não venha desempenhando as funções como muitos acham exemplar, não se deve vingar-se sobre um patrimônio de todos nós.
Sinto saudades daquele Atlético da década de setenta, que não era um excelente time, mas tinha amor à camisa e ao clube, e principalmente respeito aos torcedores. Hoje vemos que muitos jogam por jogar, acham que o Atlético é somente o trampolim para atingir outros centros. Quero lembrar aos atuais jogadores que para se tornarem conhecidos e lembrados para convocações, devem que primeiro jogar futebol, um bom futebol, para depois colher os louros. O exemplo está aí: terça-feira saiu a convocação da Seleção Sub-23 e na relação não ví nome de nenhum jogador do Furacão.
É reflexo da falta de comprometimento pelo futebol por parte deles. Não acredito que o Atlético não tenha time para ganhar de um Vitória, de um Fortaleza, de um Paraná ou de um Coritiba, que além de ser inferior é cheio de bananeira que já deu cacho. Finalizando, concluo que se os jogadores do Atlético almejam um lugar na Seleção tratem de jogar futebol e bem, deixem de mais-mais, jogo se ganha com bola na rede e com seriedade, com competência e quem não se achar capaz que saia do time.