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31 jul 2003 - 0h01

Gratidão

O Clube Atlético dos Paranaenses é uma das poucas coisas que consegue tomar meu pensamento por completo em certos momentos. É a tal da “paixão eterna”, tão conhecida do povo rubro-negro, ao contrário daquele negócio chamado “doença incurável”, normal naqueles lados da Rua Mauá.

Há dias, ou até meses, que ouço e leio manifestações contrárias a várias pessoas e coisas relacionadas ao Furacão. Diretores antes consagrados, símbolo de competência e modernidade, hoje são tidos como “caixeiros viajantes”. Jogadores que foram inúmeras vezes aplaudidos, na atualidade são chamados de vagabundos etc. Técnico, de herói virou vilão. Nossos torcedores, de incendiários e fiéis, viraram chatos e frios. Nossa Baixada, de caldeirão, transformou-se em tina. E para isso tudo, bastou pouco mais de um ano de insucessos. Até jogador nosso aponta outros times como favoritos e não o Atlético. Mal consigo dormir à noite por causa dessas coisas, as quais machucam meu coração atleticano e fazem minha alma permanecer num eterno purgatório, meio que aguardando um golpe final.

Nunca tinha sentido essas coisas, o máximo foi uma indignação quando o Clube tinha sido envolvido no escândalo das arbitragens. Doía ir ao Pinheirão? Doía. Era difícil agüentar o sarro quando a Baixada foi demolida e “vendemos as pedrinhas”? Era difícil. E 2ª divisão? Nem se fala. Mas, sinceramente, nunca pensei que escreveria algo triste sobre o Furacão, pois sou daqueles que sempre acredita no Clube Atlético dos Paranaenses e, conseqüentemente, em tudo de bom a ele relacionado, de modo que, mesmo com prova em contrário, prefiro acreditar nos atleticanos.

Não quero respostas aos fracassos. Não me importa se o técnico escala dessa ou daquela maneira, se coloca esse ou aquele jogador. Não me importa quem é a diretoria. Eu quero a Baixada pronta e o meu time cheio de glórias. Eu quero a Fanáticos incendiando o Caldeirão. Eu quero morrer comemorando um gol do Atlético na Baixada, abraçado com os meus amigos rubro-negros, enfim, eu quero que as lágrimas corram somente por alegria. E mesmo com o peito despedaçado e com a venda da paixão nos olhos, vou empurrar nosso time contra o Santos, pois quero mostrar ao Atlético toda a gratidão que tenho por ele e, quem sabe, ele mostra a que tem por mim.

Saudações rubro-negras.



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