Pelo menos isso
Devemos concordar que o jogo contra o tricolor gaucho não foi nem um exemplo de futebol-arte, como gostariamos que fosse, ou do futebol rápido e forte que tinhamos em 2001, mas, convenhamos, o time teve raça. Não aquela raça que fez o zagueiro Gustavo ir ao ataque e marcar aquele gol de cabeça aos 30 minutos do segundo tempo na final do Paranaense contra “eles” nos dando o título de 2000; não a mesma raça que nos fez vencer o São Caetano na primeira partida do título Brasileiro de dezembro de 2001 – partida que para mim foi a melhor que já vi, não só porque ganhamos, mas tambem pelo futebol apresentados pelas duas equipes -, porém, uma determinação melhor do que vinhamos assitindo nos ultimos jogos.
Acredito que as mudanças que vieram com Mário Sérgio foram responsáveis por essa motivação do grupo e que com muito trabalho, coisa da qual Mário Sérgio já mostrou não ter medo da outra vez que comandou o Furacão, nos teremos uma chance, não de ganhar o título, pois seria muito pretensão agora, mas de sairmos de cabeça erguida desse Brasileirão não deixando nada a desejar aos que nos virem jogar e mostrando para nosso rivais do Paraná que o Furacão está mais calmo, mas não morto.
Espero que nessa semana em Canela o grupo e a comissão técnica se acertem, que nosso comandante possa ter sua visão iluminada pelas belas paisagens do inverno gaúcho e que possamos voltar firmes para mostrar quem somos.