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12 ago 2003 - 16h22

E se…

O Clube Atlético Paranaense está colocando em prática seu novo projeto. Acredito que ele terá êxito, pois tem suas etapas planejadas dentro de um traçado realista, de acordo com o momento do país, do futebol brasileiro e mundial. Nosso atual presidente tenta fazer as coisas de maneira ordenada e contínua, para não prejudicar o caixa do clube. Esse projeto inclui a renovação do elenco e o incremento da infra-estrutura.

Critica-se muito a falta de planejamento no futebol nacional. Vemos times financeiramente quebrados, sem estádio ou com os seus deteriorados, campeonatos com fórmulas esdrúxulas que nunca se repetem, empresários dominando o ambiente dos clubes e grandes talentos desperdiçados ou deixando o Brasil em tenra idade pela falta de investimento das agremiações. O planejamento, de passos firmes e atitudes concretas é a tônica desse caminho que começou a ser percorrido de maneira pioneira pelo Atlético desde o ano passado. Mas, e se outro caminho fosse escolhido?

O que coloco daqui para adiante são apenas suposições. E suposições não levam a lugar algum, apenas deixam lacunas a serem preenchidas de acordo com o julgamento de cada um. Então, vamos lá.

E se o Atlético abrisse mão da renovação com jovens valores amadurecidos em casa e formasse um time com jogadores de renome, para brigar pelo bi nacional em 2003. Será que alguém poderia afirmar que teríamos sucesso? Que conseguiriamos a vaga na Libertadores? Que gastar milhares ou milhões de reais em “grandes jogadores”, como fizeram anos atrás Flamengo, Santos, Cruzeiro e outros tantos, seria um investimento seguro?

E se Petráglia pegasse o dinheiro da negociação do Herói do Penta, Kléberson, e no meio do campeonato trouxesse reforços de peso com contratos de 3 a 6 meses? Daria resultado? Valeria a pena trocar pelo seguro projeto de auto-suficiência financeira que inclui a o aumento da estrutura do CT? Hotel, novos campos, ginásio, piscina são supérfluos se comparados a medalhões? O dinheiro que esse aumento de estrutura dará em retorno e que possibilitará a formação de grandes escretes é dispensável por uma aposta cara? Pode ser considerado luxo?

E se não colocássemos essa garotada pra jogar em um campeonato árduo como esse? Saberíamos que eles são mais que promessas nos camppos de treino? Seria bom negócio deixá-los de lado por um afã? Ignorar a lei do passe? Deixar de lado a identificação que criam com a camisa Rubro-Negra e contratos baratos de 4 anos por mercenários que fazem contrato de no máximo 6 meses e trocam de time por qualquer proposta da Ucrânia ou Bulgária sob influência de seus empresários?

E se a Arena completa fosse trocada pelo renascimento da decrépita competição entre nossos dirigentes e os dirigentes do rival? Se quem está no comando do Atlético pensasse assim: “vamos chamar uns bons reforços para não ficar por baixo ‘deles!’”?

Não dá para saber. O que sabemos é que o Atlético optou por um caminho. E que, na minha modesta opinião, tem bem mais chances de dar certo do que medidas tomadas pela emoção. O time é bom e eu acho que não vai cair, estão aí o Fluminense, o Fortaleza, Grêmio e outros para isso. Erramos, sim, com os técnicos anteriores a Mário Sérgio. Espinosa, Gilson Nunes, Abel, Heriberto e Vadão (o menos pior deles) não conseguiram ajudar e isso refletiu no elenco, levando a atual situação do time no campeonato. Com Mário Sérgio o time em 2 partidas já tomou corpo. Com ele o time chegará em 2004, no aniversário de 80 anos Rubro-Negro, mais forte. Vamos seguir adiante, renovados, sem dever dinheiro e quem sabe, lucrando. Em patrimônio e em títulos.

Mudando de assunto, mais uma pergunta: O “advogado”, dizem, vai lançar uma biografia não-autorizada do Petráglia. Será que a perseguição insistente que faz a MCP é puro marketing para vender muitos livros?

Saudações Rubro-Negras a todos que fazem o Atlético ter a maior média de público do estado, apesar de tudo.



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