Janeiro de 2002. Após o título nacional de 2001, mantivemos o plantel e o técnico. Pensei: após essa conquista, iremos ter um ano fantástico. No final de 2002, tínhamos o 14º lugar no nacional, após 3 técnicos (se é que o Gilson Nunes foi técnico em algum momento), mas conquistamos um título estadual, mesmo após uma goleada sofrida do Paraná, que, na minha opinião, manchou a conquista.

Janeiro de 2003. Um time desmontado, sem líder, sem gana. Uma sombra do Atlético de sempre. Nem merecia o nobre título de Furacão. Abertura do Paranaense: técnico é um sujeito chamado Heriberto Cunha. Bom jogador, porém um técnico muito “novo”. Resultado: um péssima campanha no estadual. Fui no jogo contra o União Bandeirante e o Fabrício foi destaque. Lembram? O Malutrom e o Rodriguinho. Lembram o que ele fez? A vergonha que ele fez? Hoje está aí, em destaque. O Rio Branco e o gol salvador no final do jogo. O jogo contra o Roma: só tinha um time em campo e ainda assim, qual foi o resultado? 1×0 mirraaaado.

Veio a Copa do Brasil. O jogo contra o Sport Recife estava 3×0, em plena Baixada! Que que é isso? Terminou 3×2 e está certo que o time do Sport é excelente, mas o que que é isso? Graças a Deus (que tenho dúvidas se é atleticano) saiu o sujeito chamado Heriberto e entrou o Vadão! Aleleuia! Seremos campeões. Temos um bom plantel, jovem e muito técnico, com o treinador certo, iremos para as cabeças!

Início do nacional e ganhamos do Grêmio por 2×0. Ninguém segura o Furacão! Que alegria. Porém daí começou os “tropeços”. 3×0 contra o Paraná; o empate contra o Figuerense; a derrota para o Fortaleza, mas o pior jogo foi a derrota contra o Cruzeiro. Eu vi um time que podia ganhar, mas aí o seu Vadão fez não sei o que no time e acabou com o jogo. Nunca vi um treinador influir tanto num resultado. Foi aí que um colega me disse: “se não fosse o Vadão, tínhamos sido campeões nacionais já em 1999!!!!!” Nunca tinha pensado nisso…

Fato é que seu Vadão saiu, após três jogos “fantásticos” em casa: contra o Goiás (uma retranca forte onde não fomos capazes de jogar); contra o Payssandu (uma retranca forte onde não fomos capazes de jogar de novo) e o Santos, onde seu Vadão tomou um banho do seu Leão.

Chegou o Mário Sérgio, e eu, novamente, tive a ceteza de que “agora vai”. No próprio site do Furacao.com, que tão bem procura debater nossa paixão, foi feita a pergunta: com o novo técnico, iremos melhorar? Respondi que “sim”, lógico. O Vadão era muito cauteloso”. Nem me passou pela cabeça apontar que não, não iremos melhorar porque o plantel é fraco!

Depois de tudo o que disse: os resultados que tivemos no campeonato paranaense, copa do Brasil e campeonato nacional até agora, mostram que o atual plantel do Atlético é uma piada de mau gosto! Chega de irmos a todos os jogos, deixando outros afazeres para “tratarmos” de nossa grande paixão, o Furacão. Depois do jogo de hoje contra um aglomerado de jogadores que chama de Figuerense, termos perdido em casa, é o máximo da vergonha! Chegei a pensar que tínhamos chance de irmos para a Libertadores, porém hoje vejo que, se escaparmos do rebaixamento, já está excelente. Um time com Fernandinho, Ricardinho, Rodriguinho e outros “inhos” é time para jogar no campeonato dente-de-leite e não no campeonaro brasileiro.

Deus salve o verdadeiro Furacão e abaixo esses mercenários do campo que temos hoje. Vamos suar contra o Forteleza? Porque até eu sei que eles viram retrancados. Iremos saber jogar?

PS: é claro que ajudaria se o seu Mário Sérgio inventasse menos na escalação.