18 out 2003 - 15h32

Santos terá três alterações amanhã

O técnico Leão resolveu mudar o Santos para o jogo deste domingo contra o Furacão, às 16 horas, na Vila Belmiro, segundo informações da Agência Estado.

Como o lateral-direito Reginaldo Araújo vem sendo muito pressionado pela torcida quando joga em casa, o treinador resolveu dar nova oportunidade a Neném. Na lateral-esquerda, Rubens Cardoso, que substituiria o suspenso Léo, foi vetado pelos médicos por conta de dores lombares. O novato Jaílson vai ocupar a posição. Já no ataque, William perdeu a condição de titular para Fabiano.

Além de tentar recuperar o futebol perdido desde que viu escassearem as chances de conquistar o bi no Brasileiro, o Santos terá contas a acertar com sua torcida na partida de amanhã. Como há muito não acontecia com os chamados “Meninos da Vila”, o atual campeão nacional deixou o gramado sob vaias, na última quinta-feira, devido à fraca exibição no empate em 1 a 1 com o modesto Cienciano, do Peru, pela Copa Sul-Americana.

O resultado trouxe à tona a crise técnica vivida pela equipe, que entrou em declínio no mês passado após a derrota por 3 a 0 para o Cruzeiro, em Minas, e viu o rival, após sucessivas vitórias, abrir uma vantagem de 12 pontos na liderança do Brasileiro. Por julgarem que o time ainda tem crédito, alguns atletas não se conformaram com as manifestações dos torcedores. “Eles esqueceram que foi esse time que deu o título de campeão ao Santos”, queixou-se o goleiro Fábio Costa, indignado com a intolerância da torcida nas jornadas infelizes. Mas o problema não ficou só do lado de fora. Da mesma forma como gerou revolta nas arquibancadas, o empate com o Cienciano também tensionou o ambiente interno.

Após o jogo, o técnico Emerson Leão pediu desculpas aos torcedores e criticou os atletas, que, na opinião dele, estão devendo mais seriedade e profissionalismo. “Este não é o Santos que o torcedor está acostumado a ver. Por isso é que saímos do campo ouvindo um monte de gracinhas e tivemos de dormir com elas”, declarou o técnico, que se revelou preocupado com a reação da torcida na partida contra o Atlético.

“Certamente haverá mais gente no campo (do que os 5.039 pagantes do jogo de quinta-feira). Se será para aplaudir ou vaiar, eu não sei”.



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