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30 out 2003 - 10h27

A nova crise

Nunca vi tanto alarde por tão pouco. Talvez a carona da cadela do Presidente da República em veículo público. Para mim, isso se resume à venda de notícia. Os “corvos da imprensa”.

Não comprei o pacote de ingressos para os jogos do CAP por dois motivos: 1º) tinha quase certeza que não conseguiria assistir à metade dos jogos, pois além de estudar à noite, tenho parentes em duas cidades do interior que se encontram, uma no sul do Estado e outra no norte, logo, ao menos uma vez por mês, viagens são inevitáveis; 2º) muito embora o preço fosse mais que chamativo – se não me engano para eu e minha esposa ficaria em R$ 12,00 (doze reais) por jogo – a grana tava curta. Hoje vejo que não fiz um bom negócio, pois já gastei bem mais do que se tivesse adquirido o pacote. Mas, foi a ocasião…

Direito a ser ressarcido, o torcedor que adquiriu o ingresso tem. O argumento da diretoria de que o clube não deu causa à transferência da partida com o Vitória é inconsistente. Porém, acredito que o problema não seja esse. A devolução do dinheiro aos torcedores que adquiriram o pacote geraria diminuição da receita para o clube que, embora não represente um valor exorbitante, fará falta para a manutenção do clube com certeza. Entendo que cada qual que adquiriu o pacote de ingressos não “morrerá de fome” pelo valor pago por um jogo. Acho que é possível suportar o encargo e a “sacanagem”.

Mesmo não tendo adquirido o pacote, nas ocasiões em que time jogou na Baixada e que estive em Curitiba, sem aula (aula já faltei – até prova) ou outros compromissos, fui aos jogos. Não compro bebidas ou o que quer que seja, dos ambulantes que ficam em volta do estádio, pela simples razão de pensar: “se for para gastar, gasto com o time do meu coração”. Pago mensalidade minha e de minha esposa (que ainda não conhece a sede da TOF) na torcida organizada Os Fanáticos há mais de ano, não só por eu ser fanático pelo Atlético e por gostar de ficar pulando e cantando, mas por, também, acreditar que o time precisa de um empurrão nos jogos e que a TOF precisa de estrutura.

Não sou rico. Às vezes até fico meio constrangido quando vejo aquelas classificações de faixa social que o Governo apresenta, pois noto que ainda não estou nem aonde muitos têm certeza que eu já tenha passado. Só sei que sou atleticano e ano que vem pretendo comprar o pacote.

Uma coisa que estão falando é que foi “meia dúzia” de palhaço que jogou objetos no campo. Isso não é verdade. Muito embora o termo tenha sido utilizado em seu sentido figurado, serve de carapuça para não assumirmos nossas responsabilidades. Que o juiz roubou de nós naquele jogo contra o Cruzeiro, nem a coxarada duvida, que o Alex ficou se enrolando para bater o escanteio, idem, mas não serve de justificativa para o que foi feito por alguns torcedores, e não foi “meia dúzia”, foram, pelo menos, uns cinqüenta. No ano passado, discuti com um sujeito na Baixada por ter jogado bola de papel no cara que foi bater o escanteio. Isso não é de hoje. A punição do STJD foi correta e necessária. Temos que “policiar” esses torcedores e impedir que os mesmos façam esse tipo de coisa. Temos que ir à Baixada torcer para o Furacão e cantar o tempo inteiro, empurrar o time para cima do adversário.

Finalmente, acho que temos que botar um ponto final nessa discussão. Acho que a diretoria só foi infeliz na maneira como expôs os motivos para não devolver o dinheiro aos torcedores que adquiriram o ingresso antecipadamente. Se tivessem feito “uma súplica” à torcida, pedindo a “não devolução”, acho que ninguém estaria aí reclamando. Ainda falariam: “ajudei o Atlético”. Quem não concorda, vá ao Juizado Especial Cível – nem precisa advogado.

Saudações rubro-negras.



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