Atlético x Colorado: eu estava lá
José de Oliveira Rocha Neto
Coordenador Jurídico
“Não estava no campo, estava voltando de viajem de Curitiba para Londrina, onde resido. Tinha 8 anos e meu pai tinha uma Brasília branca que estava com a antena quebrada. Então, durante boa parte do caminho tinha que colocar a mão pra fora pela ventarola para conseguir ouvir o jogo. Quando o Colorado fez 4 a 0 meu pai disse: “pode desistir hoje não é dia”. Mas como bom atleticano que não abandona nunca o time do coração, fiquei com a mão na antena até acontecer o empate e a consagração de Ziquita: não via a hora de chegar logo em Londrina para poder ver os gols da rodada, esse tamanho feito, ainda com a incredulidade de meu pai que também era um apaixonado pelo rubro-negro. Realmente foi uma coisa incrível!
Guy Everson Wolff
36 anos
“Eu estava com meu pai na arquibancada de fundo do estádio. Quando o Colorado fez 4 a 0, meu pai me pegou pela mão e começamos a ir embora. Quando passávamos próximo às antigas cadeiras, vimos que o Ziquita havia feito dois gols. Meu pai me colocou nas costas e começamos a vibrar com a reação. Lembro-me que era época de eleições e Ziquita recebeu tantos votos que se fosse candidato teria sido eleito o vereador mais votado em Curitiba. Foi demais!
Rossemburg Lopes Junior
Administrador de empresas
“Estávamos voltando da praia eu, meu cunhado, minha irmã e meu sobrinho. Meu cunhado e minha irmã, que são coxas, escutaram no rádio que faltavam 15 minutos e que estava 4 a 0 para o Colorado. Sabe como é coxa branca? Não tem muita coisa pra comemorar, daí a única alegria que resta para eles é encher o saco de atleticanos. Tive que vir escutando as gozações até em casa. Eu já estava apavorado em saber que iria escutar mais ainda ao chegar em casa, pois meu pai é paranista (na época, Colorado). Quando chegamos lá, meu pai estava triste e não conseguia acreditar que o time deles ‘deixou’ empatar. Daí foi minha vez de me vingar dos coxinhas e colorados. Ah, que gostoso foi aquilo!”
Amauri Cruz
Administrador de Empresas
“Eu tinha 16 anos e assisti ao jogo na velha arquibancada que ficava em frente as cabines de rádio. O Colorado estava dando um verdadeiro passeio no nosso time, até que o Ziquita começou a fazer gols. A energia que se sentia naquele estadio foi uma coisa que jamais senti igual, indescritível. Quem estava naquele jogo sabe de que estou falando: o povão cantando, se abraçando, chorando de felicidade, de emoção. Lembro de um cidadão fotografando o placar ao final da partida, do sorriso no rosto das pessoas pelas ruas indo para casa com o coração e a alma vibrando pelo orgulho de ser atleticano”
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