Atlético mantém viva a esperança
Jogando bastante recuado, o Atlético não criou muitas chances no início da partida. Quem teve maior domínio do jogo foi a equipe do Bahia, que teve boas oportunidades para sair na frente do marcador.
As melhores chances dos baianos saíram dos pés de Preto (ex-Atlético), Valdomiro e Ramos. O meia Preto deu bastante trabalho para o goleiro Diego principalmente nas cobranças de falta, mas o arqueiro rubro-negro esteve bastante atento e garantiu o zero do placar atleticano. Quando não conseguiu defender, a bola bateu no travessão na cobrança de Preto.
A primeira chance do Furacão só foi sair aos 21 minutos. Luciano Santos fez boa jogada pelo lado direito, livrou-se de seu marcador e bateu forte com o pé esquerdo, mas Émerson estava bem colocado e não teve muita dificuldade para defender.
O jogo ficou aberto e ambas as equipes tiveram ótimas chances nos contra-ataques. O lateral-esquerdo Michel Bastos quase marcou seu primeiro gol com a camisa rubro-negra num chute forte pela esquerda, depois de fintar bem o seu marcador, que Emerson defendeu com os pés e na sobra a zaga baiana mandou a bola para escanteio.
O time nordestino só voltou a atacar com perigo aos 40 minutos, mas Diego novamente garantiu a integridade do placar com excelentes defesas. Mesmo isolado na frente, Alex Mineiro lutou para colocar o Atlético na frente, mas a zaga baiana conseguiu anular as melhores jogadas do rubro-negro.
A equipe voltou para a segunda etapa de uma forma mais ofensiva. Mário Sérgio colocou o atacante Ricardinho no lugar de Jadson, que não vinha fazendo uma boa partida. No entanto, quem teve as melhores chances para marcar foi a equipe do Bahia.
O goleiro Diego foi obrigado a fazer grandes defesas no início do segundo tempo. Além das defesas com as mãos, Diego fechou o gol atleticano ao sair bem da meta e fechando o ângulo para os atacantes do Bahia.
A melhor chance do time baiano saiu dos pés de Danilo. Michel bobeou e perdeu a bola na defesa para o atacante do Bahia que invadiu a área, driblou Daniel e para sorte do Atlético fez o mais difícil: chutou por cima do gol.
Os dois times começaram a ter chances para abrir o marcador, mas nenhum dos lados estavam atacando de maneira objetiva. Tanto o ataque do Bahia como o do Atlético estiveram displicentes e com os erros criavam boas oportunidades para o time adversário.
Foi num erro da zaga tricolor que saiu o primeiro gol do Atlético. Izaías lançou Alex Mineiro, que invadiu a área e chutou de três dedos na saída do goleiro, fazendo a festa da pequena torcida atleticana presente na Fonte Nova.
O torcedor baiano ficou impaciente e começou a jogar contra o próprio time. O fato ficou evidente no desespero dos jogadores do Bahia. O meia Preto deu um soco em Alessandro e mesmo assim continuou em campo, para desespero do lateral, que acabou levando um cartão amarelo por reclamação.
O castigo maior para os baianos aconteceu aos 42 minutos, quando Alex Mineiro lançou Ricardinho pela direita. O atacante foi até a entrada da área e tentou cruzar para Alex, mas no meio do caminho o zagueiro Marcelo Souza tentou cortar e acabou jogando a bola contra seu próprio patrimônio.
Revoltada, a torcida baiana começou a abandonar as dependências da Fonte Nova com gritos de segunda divisão. Já para o Atlético, resta a esperança de conseguir uma vaga na Copa Sulamericana. Para isso, a equipe atleticana terá uma árdua tarefa: vencer os três jogos restantes no Campeonato Brasileiro.
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