Dossiê 2003: os goleiros do Atlético

A atual pesquisa da Furacao.com, que já conta com mais de 1.500 votos, não deixa margem para dúvidas: a posição que menos preocupa a torcida rubro-negra é o gol. O titular Diego transmite segurança e seus reservas, sempre que exigidos, deram conta do recado.

O discurso do novo presidente, João Augusto Fleury da Rocha, foi no mesmo sentido. Perguntado sobre reforços para a próxima temporada, Fleury adiantou que não seria contratado outro goleiro, em um tom até certo ponto irônico, graças às elogiadas atuações de Diego durante o Campeonato Brasileiro.

Porém, se o ano de 2003 terminou bem para goleiros atleticanos, o mesmo não se pode dizer quanto ao seu início. Com a saída de Flávio, titular e ídolo da torcida, havia dúvidas quanto às qualidades de seu substituto. O jovem Cléber começou jogando no início da temporada, mas voltou ao banco com a contratação de Diego, eleito o melhor goleiro do Campeonato Brasileiro 2002 pelo Juventude.

Com a chegada de Mário Sérgio, no segundo turno do Brasileirão, começou a trabalhar no clube um novo preparador de goleiros, Chiquinho. Sob o comando dele, novas técnicas foram introduzidas ao treinamento dos goleiros, que mostraram bom desempenho tanto no Brasileiro quanto na Copa Sesquicentenário.

Dentre os quatro goleiros que treinam no time principal do Atlético, três tiveram oportunidades durante o ano de 2003: Diego, Cléber e Tiago Cardoso. O único que termina o ano sem disputar uma competição é o croata Domagoj. Ainda no elenco está o goleiro Marcinho, mas com a equipe profissional ele disputou apenas a Sesquicentenário, como reserva de Tiago.

Diego
O goleiro chegou ao time em fevereiro, quando o Campeonato Paranaense já estava em andamento. Muito criticado em seus primeiros jogos, quando cometeu alguns erros, Diego foi aos poucos mostrando sua qualidade e se tornando um dos principais jogadores do elenco rubro-negro. Após assumir o posto de titular, o jogador conquistou a torcida atleticana, principalmente quando passou a ser referência entre os jogadores e a assumir as responsabilidades pelas partidas da equipe, inclusive tornando-se o capitão do time. Desde que chegou ao Atlético, Diego deixou de participar de apenas um jogo, quando levou o terceiro cartão amarelo e não jogou contra o Vitória, em Londrina, após o rubro-negro ter perdido o mando de campo, em outubro.

Cléber
Quando Flávio foi dispensado, Cléber teve sua grande oportunidade, disputando os primeiros jogos do Campeonato Paranaense. Mas a alegria durou pouco: um novo goleiro foi contratado e Cléber voltou ao banco de reservas. Quando o titular foi suspenso, devido ao terceiro cartão amarelo, Cléber pôde disputar sua única partida pelo Brasileirão 2003, contra o Vitória em Londrina, quando a equipe atleticana perdeu o mando de campo.

Tiago Cardoso
Treinando com o time principal, Tiago ficou no banco de reservas durante o início do Campeonato Paranaense, quando o goleiro titular era Cléber e, em uma partida do Campeonato Brasileiro, quando Diego estava suspenso. A Copa Sesquicentenário foi a oportunidade que Tiago teve de mostrar à torcida atleticana que é um dos grandes talentos da equipe. O goleiro foi campeão da Sesquicenteário disputando todas as partidas e demonstrando muitas qualidades. Alto e ainda muito jovem (19 anos), ele vem aprimorando suas qualidades e pode receber mais chances na próxima temporada.

Colaboração: Julia Abdul-Hak, do conteúdo da Furacao.com

Conheça mais sobre os goleiros do elenco do Atlético:


Diego


Cléber

Tiago Cardoso

Domagoj

Marcinho