Dossiê 2003: o meio-campo do Atlético
O Atlético não teve um ano muito feliz no meio-campo. Considerado uma das posições mais nobres dentro de qualquer esquema tático, os técnicos do rubro-negro tiveram que penar para achar uma formação ideal. Nem mesmo Adriano, destaque do time desde que pintou na Baixada, em 1998, agradou. Com atuações pífias no primeiro semestre, Gabiru só foi se recuperar nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro. Jadson, tido como uma das promessas, também não conseguiu emplacar apesar de ser um dos ‘queridos’ da torcida.
Apesar da atual pesquisa da Furacao.com mostrar que o meio-campo do Atlético não preocupa muito, o torcedor deve abrir os olhos. São poucas as opções de Mário Sérgio para a temporada de 2004. Mesmo contando com jogadores como Fernandinho, campeão mundial pela seleção sub-20 ao lado de Dagoberto, não existem atletas que podem fazer sombra aos titulares.
Veja o desempenho individual dos meio-campistas do Atlético em 2003.
FERNANDINHO
Foi, sem nenhum dúvida, o atleta de maior estrela no meio-campo do Atlético em 2003. Apareceu para o Brasil na goleada de 5 x 2 contra o Criciúma, na Baixada, onde marcou um golaço (eleito o gol do internauta do Globo Esporte). Convocado para a seleção sub-20, marcou o título na partida contra a Espanha. Teve outras atuações memoráveis no segundo semestre, como a vitória no Atletiba, disputado na Baixada. Seu passe é divido entre Atlético e PSTC.
JADSON
No começo de 2003 o professor Antonio Carlos Gomes conversou com a equipe Furacao.com. Ele falou de um menino que estava saindo das categorias de base e que seria a mior revelação do ano. Seu nome? Jadson. Realmente o garoto de Londrina fez excelentes partidas no Brasileirão e se destacou nas cobranças de falta (marcou o gol da vitória contra o São Caetano, na Baixada). Informações não oficiais dão conta que problemas disciplinares fizeram com que Jadson não permanecesse no time titular.
ADRIANO
Após um começo de ano conturbado, onde demorou para renovar com o Atlético, Adriano finalmente voltou a atuar no Furacão. Só que não foi tão bem assim. Teve bem mais baixos do que altos durante o Brasileiro. Convocado para a Copa das Confederações pelo técnico Parreira, Adriano não conseguiu se firmar na seleção e voltou para o rubro-negro demonstrando pouca vontade. Cresceu de produção nas últimas partidas e deve permanecer no clube em 2004.
RODRIGUINHO
Eu ainda vou mostrar que posso jogar no Atlético. Essas foram as palavras de Rodriguinho após conquistar o troféu da Copa Sesquicentenário. O meio-campista comeu o pão que o diabo amassou em 2003. Afastado do grupo pelo técnico Heriberto da Cunha, foi reintegrado após a demissão do técnico. Permaneceu no elenco que disputou o Brasileiro e vinha atuando paralelamente na Copa Sesquicentenário. Foi um dos destaques do time B.
FABRÍCIO
Ora no meio-campo, ora na lateral. Fabrício se dividiu nas duas posições do Atlético. Teve um ano de 2003 bem melhor do que o ano passado, quando chegou com Wellington Paulo na Baixada. O mineiro mostrou força de vontade quando entrou e foi muito bem como lateral, posição em que foi eleito o melhor jogador em Minas Gerais, há 3 anos. Como meio-campista fez a melhor partida contra o Vasco, na derrota em São Januário, quando marcou um gol.
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