Lógico que não fiquei feliz com o empate de domingo. Afinal, estar à frente um tempo inteiro de nosso arqui-inimigo, rival e odioso adversário, sempre nos dá uma esperança de vitória. E, como sempre digo, “meio x zero”, contra eles, já está bom… Não pela excelência deles, inexistente há muitos anos, mas pela tradição do clássico. E só isso…

Por motivo de viagem, não fui ao jogo, se bem que minha presença no inseguro, ultrapassado e mal cheiroso antro adversário, de fato, não me atrai desde o último Atletiba que lá comparecí, quando insanos torcedores, ou melhor dizendo, marginais que se encontravam acima da torcida do Atlético, me atingiram com uma pedra; fruto da irresponsável e também marginal ação da diretoria deles e da PM.

Mas águas passadas; são passadas. Prefiro referir-me ao Atletiba desse domingo, dia 01º de fevereiro, o primeiro de 2004. Prefiro deter-me em minha indignação em ter sabido que das arquibancadas atleticanas, ao final do jogo, vinha um coro pedindo a saída de Mario Sérgio. Sempre me indignei com corneteiros; mas corneteiros desprovidos de inteligência, é o máximo. Não quero repetir o que já se tem falado e escrito sobre o excepcional trabalho do Mario Sérgio. Apenas peço que esses atleticanos, que embora desprovidos de maior poder de análise, ainda sim são atleticanos, coloquem “a mão na consciência”. Lembrem de nosso sofrimento em 2003 e principalmente projetem o bom futuro que se aproxima. Não esqueçam que Mario Sérgio, norteado pelo planejamento da Diretoria, está apostando firme na revelação de novos talentos, que muitas alegrias – embora ainda no paranaense – já nos estão rendendo e certamente muito mais renderão…

Por favor parem pra pensar antes de falar e fazer besteiras. E, afinal, ver o rival penar para empatar aos 43′ em sua casa e ver sua torcida comemorando (para variar), como se fosse uma final de campeonato, não é tão mal assim… Claro que – como todo Atleticano de verdade – não gostei, mas não foi tão mal assim…

Por favor me desculpem os conscientes, pois esse desabafo não pode, e não deve, ser generalizado.

Saudações Rubro Negras!