Diego: “A Seleção é o meu objetivo”
Diego chegou ao Atlético Paranaense vivendo o fantasma do goleiro Flávio, campeão brasileiro pelo clube em 2001. Com muito trabalho e confiança no potencial, o gaúcho de Itaqui conquistou a torcida rubro-negra com belas atuações e pela simpatia.
Na entrevista exclusiva ao site Furacao.com, Diego contou das alegrias que já viveu com a camisa do Atlético, as metas do clube em 2004 e o principal objetivo da carreira: estar na Seleção Brasileira que vai buscar o hexacampeonato mundial na Copa da Alemanha, em 2006.
Esta semana fez um ano que você está em Curitiba. Qual avaliação você faz desse período no Atlético?
Muito bom. Desde o primeiro momento eu deixei claro a minha satisfação de estar nessa cidade e de vestir a camiseta do Atlético. Em momento algum aquele “fantasma” do Flávio me assustou ou me preocupou porque não é do meu feitio ficar me comparando com outras pessoas. No clube todo mundo me recebeu de braços abertos, do presidente ao porteiro. Isso faz com que você trabalhe com vontade e tenha gosto de estar nesse clube.
Recentemente você falou para a Furacao.com que um dos seus objetivos é o de estar na Copa do Mundo da Alemanha, em 2006. Como está sendo a sua preparação para isso?
Essa é a minha grande meta, meu grande objetivo e se eu conseguir isso eu vou ser a pessoa mais feliz do mundo. Ficando aqui no Atlético eu tenho grandes chances de concretizar esse meu sonho porque é uma equipe grande, uma equipe que sempre leva jogadores para a Seleção Brasileira. Claro que sozinho não dá pra fazer tudo, precisa de um grupo, de um conjunto, onde todos trabalhem mutuamente. Eu comecei o trabalho na pré-temporada visando esse objetivo e a cada partida você tem que estar preparado porque alguém da CBF pode estar olhando.
Qual avaliação você faz desse começo de temporada do Atlético e as metas para 2004?
Nós não podemos nos acomodar com esse início.Eu sempre pensei dessa forma: o bom é inimigo do ótimo. Se está bom, nós podemos alcançar o ótimo. E a pré-temporada foi excelente: um mês de trabalhos intensos, só trabalhamos a parte física; isso fez com que nós sentíssemos muitas dores musculares, mas trabalhamos em cima do cansaço e das dores e pouco a pouco fomos nos superando. O ambiente de trabalho está muito bom, está começando a se formar uma família e todos estão unidos nos objetivos que são buscar o título de Campeão Paranaense e fazer uma bela campanha no Brasileiro, também sonhando ficar entre os primeiros.
Por que o Mário Sérgio tirou a tarja de capitão do seu braço e colocou no braço do Rogério Corrêa?
No momento em que o Mário Sérgio me deu a tarja de capitão no ano passado foi porque ele sentiu uma responsabilidade muito grande em cima de mim. Agora ele explicou que é melhor um atleta de linha ser capitão para ter um contato maior com o juiz no Campeonato Paranaense. Então o Mário pediu a minha compreensão, eu entendi perfeitamente e a tarja de capitão está em excelentes mãos porque o Rogério também exerce uma liderança no elenco.
A torcida espera que 2004 seja bem melhor do que 2003. É isso que você também espera?
Lógico! Eu tenho certeza que esse ano vai ser bem melhor até pelas experiências que a gente teve no ano que passou. A gente estava no fundo do poço, com risco de ser rebaixado, o Mário Sérgio veio pra cá, mudou a cara da equipe e fez com que nós conseguissemos mais responsabilidade. E pra esse ano a tendência é melhorar bastante, esquecer as vaidades pessoais e se fazer um grupo vencedor. E eu tenho certeza que estamos no caminho certo.