28 mar 2004 - 16h03

Ilan salva a lavoura no norte

A torcida do Atlético teve que esperar 92 minutos para comemorar o gol na partida de hoje contra o Londrina. Quando a invencibilidade parecia ser quebrada pelo time do interior, Ilan marcou aos 47 minutos do segundo tempo, garantindo a vantagem nas semifinais do Paranaense 2004. O jogo de volta é no próximo domingo, na Arena da Baixada.

Já aos trinta e um segundos o rubro-negro assustou o goleiro Marcelo. Jadson cobrou uma falta e Thiago Matias jogou para escanteio. Um minuto mais tarde foi a vez do lateral-esquerda Marcão fazer o número um do Londrina trabalhar depois de um bom chute.

O Tubarão respondeu e aos quatro minutos Carlos Alberto, cara a a cara com Diego, errou na finalização. A partida estava bastante movimentada e aberta. O jogador londrinense Eduardo Neves também perdeu uma boa chance de abrir o marcador. Ele recebeu uma bola livre na entrada da área só que mandou para fora.

Aos dez minutos, foi a vez de Washington incomodar a defesa do Londrina. No cruzamento de Jadsom o goleiro Marcelo teve que se esticar todo para evitar o gol do atacante. E com a partida lá e cá, o primeiro gol saiu de bola parada. Nem cobrou com perfeição e Diego não conseguiu alcançar.

O Atlético sentiu o gol e passou a errar muitos passes. Com o time afobado, a defesa abriu um grande espaço e o Londrina quase fez o segundo com Carlo Alberto. Diego conseguiu fazer a intervenção e espalmar para escanteio depois de a bola bater ainda na trave.

As falhas individuais também comprometiam o sistema defensivo. Aos trinta e cinco minutos Alan Bahia deixou a bola escapar e por pouco Nem não ampliou.

Segundo tempo: empate no último minuto

O técnico Mário Sérgio promoveu duas alterações no intervalo. Washington e William saíram para as entradas de André Luiz e Bruno Lança. A marcação no meio de campo foi fortalecida e o Atlético passou a pressionar o Londrina.

A primeira chance no segundo tempo veio numa falta que Jadson cobrou no travessão aos cinco minutos. Em seguida o atacante Ilan quase fez um golaço. Ele recebeu na área, dominou de cabeça e chutou para o gol. Bem posicionado, Marcelo conseguiu defender.

A pressão atleticana aumentava, mas o gol insistia em não sair. As principais oportunidades eram com Ilan, que parecia não estar num dia de sorte.

Enquanto o Furacão ia pra cima, o técnico do Londrina recuava ainda mais a sua equipe. Plasman colocou três homens de marcação procurando fechar o meio-campo e a defesa. No lado do Atlético, Mário Sérgio retirou Jadson e colocou Fabrício. Numa das primeiras chances dele na partida, não soube aproveitar uma boa oportunidade e cobrou uma falta perigosa na barreira.

Com o resultado particamente encerrado e quando os torcedores do Londrina faziam festa nas arquibancadas do Estádio do Café, Fabrício cobrou um escanteio na ponta-direita. A bola subiu e encontrou a cabeça de Ilan. No meio do caminho houve o desvio no jogador Thiago Matias para, enfim, o torcedor rubro-negro comemorar. Foi o sétimo gol de Ilan no Campeonato Paranaense.

Semifinal – Ida – Paranaense – (28/03/04) – Londrina 1 x 1 Atlético
L: Café; A: Francisco Carlos Vieira (PR); CA: Réferson, Thiago Matias, Rocha, Bruno Lança e Ilan; P: 8.679; R: R$ 49.369,00; G: Nem, aos 13 do 1°; Ilan, aos 47 do 2º.

LONDRINA: Marcelo; Carlos Alberto, Thiago Matias, Rodrigo e Réferson; Rocha, Rogério (Jean), Eduardo Neves e Nem (Luizinho Cascavel); Cahê e Léo (Márcio). T: Raul Plasmann.

ATLÉTICO: Diego; William (André Luiz), Alessandro Lopes, Igor, Rogério Corrêa e Marcão; Alan Bahia, Fernandinho e Jadson (Fabrício); Ilan e Washington (Bruno Lança). T: Mário Sérgio.



Últimas Notícias

Brasileiro

Fazendo contas

Há pouco mais de um mês o Athletico tinha 31 pontos, estava há 5 da zona de rebaixamento e tinha ainda 12 partidas para fazer.…

Notícias

Em ritmo de finados

As mais de 40 mil vozes que acabaram batendo o novo recorde de público no eterno estádio Joaquim Américo não foram suficientes para fazer com…

Brasileiro

Maldito Pacto

Maldito pacto… Maldito pacto que nos conduz há mais de 100 anos. Maldito pacto que nos forjou na dificuldade, que nos fez superar grandes desafios,…