Caso Airton Cordeiro – Parte II
Embora afirme que 101 de cada 100 pessoas o apóie, Airton Cordeiro dá sinais de fraqueza. Ultimamente o comentarista vem dizendo que até então anonimamente presta serviços sociais à população, que, consternado com o fato de um catador de papel atleticano nunca ter visitado à Arena, ter-lhe dado um ingresso, e ainda tem afirmado ter até mesmo prestado favor à Mario Celso Petraglia. Ora, Airton, está sendo discutida apenas a sua inapropriada e desrespeitosa afirmação de que, na presença do presidente do Clube, a diretoria atleticana está “assaltando a sua torcida”, portanto sem qualquer relação com sua vida particular. Aliás, prestar assistência aos mais necessitados é um preceito cristão, muçulmano, judeu e de qualquer outra religião, assim como o respeito com o próximo, não se esqueça. Aproveitando sua contribuição com um ingresso ao economicamente pouco favorecido torcedor atleticano, o senhor deveria fazer disso um hábito, haja vista seu salário percebido mensalmente da Transamérica ser resultado da venda das cotas de publicidade que a rádio recebe por transmitir jogos dos clubes, entre eles do Atlético.
Hipocritamente parte da imprensa atribui à situação do país a culpa pela penúria econômica do futebol brasileiro, mas se esquecem de dizer que a penúria é resultante também dessa relação de subserviência existente entre rádios e clubes, onde este não cobra pelas transmissões e assim aquele não se torna isento nos comentários, fazendo com que o público consumidor de futebol seja cada vez menor, mesmo sendo “cativado” com piadas e sorteio de tangerinas. Além disso, é difícil ouvir comentários de pessoas que não estão no dia-a-dia do Clube, que sequer sabem o caminho do CT do Caju, mas os convidem para presenciar a festa de entrega do prêmio gralha azul para o melhor sub comentarista da zona oeste do Pilarzinho. Tenha certeza que eles vão com seu terno bem cortado e toda a sua petulância. Airton: não o conheço pessoalmente, não sou seu contemporâneo de prática forense e tampouco fiz do meio político um meio de vida. Ainda bem, ainda bem e ainda bem.