Futebol de salão
Quando terminou o jogo contra o São Paulo, no dia 22, eu não acreditava o que aconteceu. Pensei: vou mandar uma mensagem para o Time, buscando fazer uma comparação do Rubro Negro em combate com um time de futebol de salão – com onze jogadores não conseguiria ganhar nem de um time de futsal. Mas, deixei passar, mas as coisas foram se complicando, cada dia que passava mais uma mensagem, e se não bastasse do campenonato paranaense, agora começou o brasileiro e os adversários mandam brasa…
Passou o final de semana e hoje, no domingão, falei: vou na praça e não vou entrar em campo, afinal, a reivindicação é justa, nosso time merece sua torcida, mas antes disso, nós merecemos entrar para torcer, afinal, essa é nossa paixão.
Mas, em virtude de alguns fatores, acabei fazendo uma moqueca para o almoço que foi servida após as 15 h, resolvi curtir o jogo no radinho. Quando acabou o primeiro tempo, falei, isso deve mudar, mas nada, comecei a jogar baralho para não me concentrar profundamente na partida,resultado:
Não fui na praça, escutei os protesto de casa, perdi na canastra e nosso time perdeu um penalti, quisera falar que foi só um penalti. Perdemos de novo e desta vez dentro da Arena, uma derrota marcante, para um time sem nenhuma expressão, até o final do jogo, depois passou a ser o primeiro colocado da tabela. E o que é pior, de novo com um jogador a menos, será que vamos ganhar de um time de futsal?
E agora? O que vai acontecer, de novo vamos ter que escutar a derrota para o Payssandu lá no Pará? Será que vamos ter que assimilar esse tipo de derrota? O que está faltando? Será que deveríamos rediscutir o contrato com os americanos? De que nos adianta uma Arena terminada e vazia?
Minha opinião – temos time, temos jogadores, temos estádio, o que mais precisamos? Precisamos de técnico na altura de nosso elenco, torcida no campo e menos arrogância de nossos dirigentes.