Caldeirão?
Estive presente ontem, 15/05, ao nosso venerado caldeirão para assistir Atlético e Santos. O jogo foi bom, apesar de que apenas no 2º tempo nosso furacão mostrou que sabe jogar bola, mesmo com seus defeeitos, que tenho certeza que Levir Culpi resolverá. Mas escrevo nesta coluna especialmente por causa de nossa torcida. O que me levou a torcer para o Atlético foi a vibração daquela massa durante um jogo, meu primeiro jogo foi em um Atlético e Paraná no C. Pereira á uns bons 10 anos atrás, era neutro, queria torcer para um time, e meu vizinho me levou para o jogo.
Não consegui fazer outra coisa durante o jogo se não admirar aquela massa Rubro – Negra surante o jogo inteiro, enfim, não deu outra, quando estava no meio da massa de lá não sai mais, um verdadeiro amor ao Furacão. Ontem, sai do Joaquim Américo com uma imagem deprimente em minha cabeça, uma grande torcida, sentada, assistindo seu time do coração, mas ofendendo seus dirigentes. Não sou um anjo, no calor da partida chinguei também.
Não faço parte da Fanáticos e nem tenho mais o costume de passar o jogo pulando e cantando entre eles, mas vi uma torcida morta ontem, sem alma, o silêncio de nosso caldeirão só era quebrado pelos insultos, e uma vez pela comemoração do grande gol, do craque Washinton, esse junto com Marinho, vem mostrando o que é ser Rubro – Negro com raça, como diz nosso hino. Para concluir, não quero defender nem diretoria nem os Fanáticos, mas sim meu amor como de muitos outros atléticanos, dêem uma tregua a essa briga, pois quem perde é nosso Atlético e principalmente os verdadeiros torcedores.
Temos praticamente duas semanas para o próximo jogo em casa, tenho certeza que nossos dirigentes repensaram o caso, e nossa torcida conversará civilizadamente, para que o Cruzeiro sinta o bafo de nossa torcida no cangote.
Que Deus abençoe minhas palavras.