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29 maio 2004 - 12h43

A novela Adriano

A diretoria rubro-negra muito tem falado sobre a impossibilidade do jogador Adriano transferir-se ao coritiba. Espero, como Atleticano de coração e como admirador do futebol desse craque, que nos ajudou a conquistar os títulos estaduais de 1998, 2000, 2001 e 2002, que nos conduziu à Libertadores com o golaço que assinalou contra o Cruzeiro na final da Seletiva, que fazia parte do maravilhoso onze que conquistou o campeonato Brasileiro -, espero que a impossibilidade seja real.

Espero que isso não seja um blefe e que o nosso camisa oito vá vestir aquela…aquela… digamos…camisa… Era só o que faltava o Atlético, após perder um título em plena Baixada, alimentar os devaneios do senhor Domingos Moro, um homem que não teve ética ao ver o coritiba correr o risco de perder aqueles seis pontos no caso Ataliba e tratou de denunciar o Atlético, para nos arrastar com o seu time à rabeira da tabela. Digo isso porque coxa que é coxa sempre torce antes contra o Atlético, para depois pensar em seu time. Se o Atlético perde, se o Atlético está por baixo, se está com problemas de relacionamento com a própria torcida, isso é motivo de regozijo para um coxa, mesmo que o coritiba esteja em situação ainda pior. Como, então, vamos fornecer comida a uma cobra que quer aboncanhar nossos calcanhares?

Sim, porque o Adriano é a peça que falta naquele time. Com um ataque formado por três jogadores de alta qualidade, o…digamos… coritiba (é ruim escrever e falar esta palavra) se ressente de um jogador que arme as jogadas. Não pode depender do Capixaba e do Ígor, ambos de questionável qualidade técnica, e que por isso nem sempre ou quase nunca fazem a bola chegar com precisão aos homens de frente. Imaginem o Adriano ali! Estará formado um novo quadrado mágico, só que desta vez do lado errado…lá no…hã…”co-irmão”.

Nós, torcedores, precisamos de uma garantia de que isso não vai mesmo acontecer. Se a diretoria está mesmo empenhada em não permitir que o Adriano vá jogar no…coritiba, que o coloque para jogar nas próximas partidas, nem que seja por cinco minutos, para que complete o número de jogos que impossibilita o registro do atleta no Campeonato Brasileiro por parte de outra…agremiação.

Que a diretoria cesse com as hostilidades contra a torcida, com suas ridículas tentativas de elitizar a Baixada e afastar o Atlético da massa torcedora, que é a própria alma do rubro-negro, e resolva com eficiência os problemas de âmbito interno, pois um jogador da qualidade do Adriano não poderia ter ficado de fora do Campeonato Paranaense e está fazendo muita falta ao grupo nesse início de Campeonato Brasileiro. A quem duvida do que eu digo, peço que imagine, em um momento apenas, o Gabiru e o Jádson lado a lado, em um dia em que o Dagoberto, o Fernandinho e o Washington estejam endiabrados também… Lá no Pacaembu seria jogo para dez a zero, com certeza.

Por isso, senhor Fleury e senhor Petráglia, vamos tratar de pensar no Atlético apenas por um momento, para segurar o Gabiru em nossas fileiras.



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