Ainda sobre Flamengo x Atlético
Aqui não vou fazer nenhuma análise do último jogo, pois jogo não houve. Só um time jogou (mal): o Flamengo.
O Atlético só entrou em campo. Assistiu ao fraco time adversário trocar passes em todos os setores do gramado. Da grande área de defesa até o gol. O gol do Atlético. Vou, portanto, fazer uma análise do time que entrou em campo e não jogou.
Para mim, quatro jogadores, em especial, foram diretamente responsáveis pela derrota do time. E um quinto jogador mostrou, novamente, que não é capaz de jogar nem no Campeonato Amador Metropolitano.
O primeiro culpado pela derrota foi o goleiro Diego. E pouco me importa que os torcedores-fãs o tenham eleito o mais querido, o mais bonitinho, etc. Todos os jogadores tem o mesmo valor. Quando vestem a camisa do Atlético entram em campo representando uma nação. Devem, portanto retribuir o carinho da torcida com garra e competência. Pois bem, no primeiro gol o jogador do Flamengo (não recordo o esquisito nome do cidadão) cabeceou no meio da pequena área. Aquela bola é do goleiro. Nem zagueiro deveria estar ali. E Diego conseguiu a façanha de trombar no zagueiro, ao sair abaixado do gol. Foi, portanto, culpado pelo primeiro gol. Mas deixo também a ressalva: Diego foi direta e único responsável em evitar o quarto gol do Flamento, no final do jogo, quando os zagueiros assistiram uma troca de passes dentro da área.
O segundo culpado foi Rogério Correia. E aqui dou crédito a todos os que dele já escreveram. Rogério só vai bem quando joga na sobra. Quando ele é obrigado a dar o primeiro combate, a defesa vira um Deus-nos-acuda. E o coitado do Ígor (execrado por parte da torcida) que seria o jogador da sobra, foi obrigado a dar o primeiro combate e… quem ficava na cobertura? Eu não vi ninguém. O Fabiano, aliás, também foi jogador que marcou diretamente o adversário, ao contrário do que acontece quando o Marinho joga.
O terceiro culpado foi Jádson. Não pelo pênalti perdido. Isto é do futebol. Mas o jogador esteve completamente apagado durante todo o jogo. E, além de não armar as jogadas, também não foi capaz de acertar passes de dois metros. Dos pés dele saíram vários contra-ataques. É hora de parar de achar que é craque e voltar a jogar, ou vai amargar o banco de Adriano e Fernandinho.
O quarto culpado foi Dagoberto. Aliás, não é de hoje que Dagoberto não vem jogando nada. Para mim, poucas vezes jogou. Dagoberto é fominha. Não tabela; não se aproxima para receber a bola quando Washington faz o pivô; e não abre na lateral quando os meias conduzem a bola dominada. Mais de uma vez vi Dagoberto pegar a bola no meio campo, conduzi-la sozinho até a entrada da área e ser desarmado; e mais de uma vez vi Dagoberto pergar a bola na ponta da grande área e conduzi-la até a outra ponta, e ser desarmado. Ora, se quer resolver sozinho, vá jogar tênis.
Por último, tenho que (novamente) anotar que Ilan não joga nem no meu time de pelada de quinta-feira. Refugo no Paraná Clube e dispensado no São Paulo, Ilan caiu de pára-quedas no Atlético e agora, sabe-se lá porque, ninguém o vende. Nas únicas duas jogadas que o Atlético conseguiu verdadeiramente levar perigo ao gol do Flamento, Ilan desperdiçou os gols. Deixo um comentário ao Atleticano Cláudio Schuster: Além de Jádson, a Platinense também é muito time para o futebol de Ilan.
Quanto ao árbitro, quatro observações: a) estamos no Brasil; b) o Flamengo é do Rio de Janeiro; c) o Ricardo Teixeira, o Armando Marques e a CBF também são; d) o Flamento, semi-finalista da Copa do Brasil não tinha ganho nenhuma. Queriam o que, imparcialidade?
Abraços a todos os que, como eu, ficaram indignados com a vergonhosa aparição do Atlético no domingo e sabem que jogador que quer ir para a Europa, tem que ser campeão primeiro. Não basta ganhar quatro míseros joguinhos.
Dêem a estas palavras o título que quiserem.