Vitória baiana na Baixada
O Atlético sofreu a segunda derrota em casa no Campeonato Brasileiro. O Vitória marcou três vezes com Edílson e se recuperou na competição. Já o Furacão aguarda os resultados da rodada para saber quantas posições se afastou dos líderes. A próxima partida do time paranaense vai ser no domingo, contra o Atlético Mineiro, em Belo Horizonte.
O Vitória começou a partida tocando bem a bola, esperando uma falha do Atlético para chegar ao gol. Só que aos poucos o rubro-negro paranaense foi dominando o meio-campo e conseguiu levar perigo ao bom goleiro Juninho. Numa das oportunidades criadas por Ilan, o atacante chutou e o goleiro baiano espalmou. No rebote Dagoberto foi derrubado, mas o árbitro Rodrigo Martins Cintra não marcou a penalidade. Na seqüência William mandou para fora.
As chances de bola parada também apareceram bastante no primeiro tempo. No entanto Jadson não estava numa tarde feliz e desperdiçou todas as cobranças frontais ao gol de Juninho.
Pelo lado baiano a primeira bola chutada ao gol foi somente aos 29 minutos, quando Vampeta tentou da intermediária. Depois disso o Atlético criou outras chances de marcar, mas Juninho estava numa tarde inspirada e garantiu o placar parcial de 0 a 0 no primeiro tempo.
Segundo tempo com quatro gols
O Atlético voltou com o mesmo padrão de jogo: arriscando com Fernandinho, Dagoberto e Jadson e com o azarado Ilan fazendo o pivô. Só o atacante perdeu mais três chances de marcar bem próximo ao gol adversário.
E depois de se segurar na zaga por quase uma hora de tempo de jogo, o Vitória mostrou a sua arma fatal: o contra-ataque. Foi assim que Enílton, livre de marcação, só rolou para Edílson fazer o primeiro gol da tarde. A zaga do Atlético parou pedindo impedimento, mas os jogadores baianos estavam mesmo em posição legal.
O gol abalou o Rubro-negro paranaense que, quatro minutos mais tarde, levou o segundo. De novo Rogéiro Corrêa, Alan Bahia e Marinho pararam pedindo uma irregularidade de Edílson. O atacante do Vitória só teve o trabalho de concluir para ampliar o placar.
Depois disso o que se viu foi um time com muita vontade mas sem esquema. Na base da raça Dagoberto conseguiu dar esperanças para a torcida ao ser derrubado na grande área. Ele mesmo converteu o pênalti aos 33 minutos.
Com 12 minutos regulamentares para tentar o empate, o Atlético foi pra cima, mas esbarrou na competência do goleiro Juninho e na incompetência dos homens de frente do Furacão. Aos 48 minutos o goleiro Diego foi para a área adversária tentar marcar o gol do empate. No contra-ataque, novo gol de Edílson, que fechou o placar em 3 a 1 para o time da Bahia.
Saiba mais sobre o jogo:
– Análise de Atlético 1 x 3 Vitória, por Ricardo Campelo
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