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21 jun 2004 - 18h31

Profissões

Profissão é uma coisa interessante. Algumas exigem anos de estudo e dedicação enquanto para outras é preciso um dom, um talento que nem sempre é possível aprender. O futebol se enquadra nesse último caso. Mesmo “estudando”, a pessoa que não tem um dom não passará de um jogador esforçado, conforme costumamos classificar.

No caso de outras profissões, além de ser exigido muitos anos de estudo, é imprescindível possuir experiência e comprovada capacidade para conseguir algum destaque. Neste mundo, um dos itens mais prezados é a reputação. A maioria dos profissionais luta uma vida inteira para construir sua reputação, baseada em capacidade, responsabilidade, competência e honestidade. E basta uma só falha para tudo isso ruir e nunca mais ser a mesma coisa. Às vezes, somente uma falha é motivo suficiente para uma demissão, não importando tudo o que tenha sido feito de positivo em ocasiões anteriores.

Existem, ainda, entidades específicas para fiscalizar o desempenho dos profissionais: o CREA, a OAB, o CRM e por aí vai. Os profissionais são constantemente fiscalizados e, em caso de imperícia, incompetência, irresponsabilidade, são punidos, podendo até perder o direito de exercer a profissão.

No futebol a situação é diferente. As cobranças profissionais tendem a ser mais brandas, já que, no esporte, “quem não arrisca não petisca…”. As falhas ou os erros são muito mais tolerados e, muitas vezes, persistir no erro não é considerado burrice ou incompetência, mas falta de sorte. É muito comum os treinadores chamarem para si a culpa pela “falta de eficiência” de uma equipe, creio que mais para livrar a carga de cobrança dos verdadeiros culpados: os jogadores. Morre-se de medo de “queimar” um jogador por excesso de cobrança. Pobrezinhos deles…recebem salário tão baixo…resta ao torcedor ficar estarrecido nas arquibancadas com a “performace oscilante” dos atletas de seu time.

O Atlético perdeu para o Vitória por culpa exclusiva de dois jogadores: Ilan e Rogério Corrêa. Aquele há muito tem tido apoio da torcida mas, para mim, não tem preparo psicológico; alterna uma apresentação excelente com vinte péssimas. O último pensa que é craque, artilheiro e líder. Enfim o novo Beckenbauer.

Vi lances no primeiro tempo em que subiram, ao mesmo tempo, Rogério e Marinho, deixando Alan Bahia e Raulen mano a mano com dois do Vitória, entre eles o Edílson. Lembro que comentei: “ainda bem que o Edílson não é mais o mesmo…”. Depois ele mostrou para mim como é possível ressuscitar. E o pior é que, ao contrário do que o nosso caro Levir disse, o senhor Rogério perdia o lance no ataque e não voltava rapidamente à defesa. O segundo tempo, então, que tristeza…

Falar algo sobre o futebol do Ilan é tão deprimente que não vou fazê-lo. Só posso dizer ainda bem que temos o Washington. Quanto tempo iremos esperar, quantas chances serão dadas até finalmente verem que o Ilan perdeu a confiança? Errar do jeito que ele continuamente erra não é falta de sorte.

Enfim, caso houvesse uma maior cobrança de profissionalismo dos jogadores, a exigência de uma postura compatível com o “cargo” que ocupam, Ilan e Rogério Correa já teriam perdido o “diploma” de jogadores de futebol e seriam impedidos de exercer a profissão.

Em tempo: Diego, já é difícil com você no gol, por favor, não faça mais o que você fez. Só prejudica.

Em tempo 2: caem quatro para a segunda divisão. Duvido que entre eles estarão Flamengo e Corinthians. As arbitragens serão ainda mais tendenciosas do que as dos dois últimos jogos. Será que não é possível preparar a cabeça dos jogadores?



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