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O colunista Erick Raifur fala sobre o uniforme que o Atlético deve usar na partida contra o Internacional, no sábado. Na impossibilidade de vestir a rubro-negra, Raifur defende a utilização da camisa preta. Confira o texto:

Camisa preta
por Erick Raifur

Eu não sou muito de acreditar em “peso” da camisa. Esse negócio de que camisa “pesa” em decisões, que “joga sozinha”, fazem parte do folclore do futebol. O que ganha jogo, hoje em dia, é a equipe estar preparada, motivada, bem treinada, independente da qual camisa usa.

Exemplos recentes não faltam. Grécia campeã da Eurocopa. Once Caldas campeão da Libertadores, e Santo André campeão da Copa do Brasil, dentro de um Maracanã lotado, em cima do tradicionalíssimo Flamengo, cuja camisa é considerada por muitos como “mística”. Uma tremenda baboseira, isso sim.

São dos tempos arcaicos em que as transmissões dos jogos não eram televisionadas e os árbitros deitavam e rolavam pra cima dos times de menor expressão. Não que isso não ocorra hoje em dia. Ocorre sim. Mas não há dúvida que em escala muito, muito menor.

Pois bem, escrevi tudo isso para eu mesmo me desmentir. Camisa não ganha jogo, mas que essa camisa amarela (uniforme 2) é azarada, ah, isso é! Amarela, sim, porque de dourado não tem nada. Neste sábado, vamos enfrentar o Internacional, em Porto Alegre. Não poderemos usar o uniforme número 1 por causa do uniforme tradicional do Inter, que usa a cor vermelha e calções brancos. Logo, ficamos remetidos à opção 2, esta camisa amarela.

Diante disso, o que acham do Atlético jogar com o uniforme 3? Camisa preta com detalhes vermelhos, calções pretos e meias pretas, e com o número em dourado (este sim, dourado de verdade), nas costas?

Faria um bom contraste com a camisa do Inter, impedindo qualquer tipo de confusão, alavancaria o marketing das vendas do uniforme número 3, e quem sabe, ganhamos a primeira partida fora, com o uniforme que não tenha sido o rubro-negro.

Porque, para esta camisa amarela, como dizem os gaúchos: Já deu pra ti !

Erick Raifur é colunista da Furacao.com. Clique aqui para ler outros textos de sua autoria.

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