13 ago 2004 - 15h38

Análise do jogo Botafogo 1 x 1 Atlético

O colunista Ricardo Campelo analisa o empate entre Botafogo e Atlético por 1 a 1 nesta quinta-feira à noite. Com o resultado, o Rubro-negro terminou o primeiro turno do Brasileirão na quinta colocação. Confira o texto de Ricardo:

Botafogo 1 x 1 Atlético
por Ricardo Campelo

Em Niterói, o Atlético manteve a invencibilidade, que já dura 5 jogos, mas deixou de ganhar dois pontos importantíssimos na corrida pelo bicampeonato ou por uma vaga na Libertadores.

O Furacão entrou em campo defensivo, esperando a iniciativa do Botafogo para sair em contra-ataques. E o time da casa veio pra cima, chegando com perigo ao gol do Atlético, que precisou contar com duas milagrosas defesas de Diego para não sair em desvantagem. A zaga, apesar da ausência de Marinho, esteve bem postada. Do meio para frente é que o time não esteve bem – Dagoberto e Jádson não repetiram as boas atuações, e o time criou pouco. Pelas laterais, nada de muito diferente. Fernandinho foi discreto no apoio, e Ivan, "o Terrível", teve mais uma atuação pífia, corroborando minha antiga tese de que é inepto para o esporte. Sorte que Washington fez valer o seu oportunismo e, após uma falha do goleiro do time carioca, marcou um belíssimo gol, que assegurou a vitória parcial por 1 a 0.

No segundo tempo, os principais jogadores de armação do Atlético seguiram apagados, e, assim, o time continuou sem criar boas chances. O time da casa, então, partiu para cima, quase chegando ao gol por duas vezes, que esbarraram em exepcionais intervenções – uma de Diego, à queima roupa, e outra de Fabiano, debaixo da trave. O gol de empate parecia mesmo questão de tempo, e após uma terrível espanada de Jádson, seguido de uma falha bisonha de Fabiano, a bola sobrou limpa para o atacante botafoguense igualar o marcador.

O que magoa o torcedor é que, após o empate, o Rubronegro conseguiu criar boas oportunidades, mas não soube convertê-las em gol. Washington, em dia de Kléber ("o incendiário"), foi o responsável pelo desperdício da maioria delas.

Ficou nisso. Um empate que, à primeira vista, pode não parecer tão ruim assim. Mas levando em conta que neste segundo turno teremos jogos difíceis, principalmente fora de casa e contra concorrentes direto, como Santos, Palmeiras, Ponte Preta, Goiás, Juventude, Figueirense, etc., estes pontos perdidos podem ser aqueles que farão falta ao final do campeonato, diante do anunciado objetivo que é o bicampeonato.

Obs: Seria interessante se a diretoria utilizasse o dinheiro obtido nas negociações de Ilan e Adriano para reforçar o time, principalmente na lateral-esquerda e no ataque, pois precisamos ao menos de uma opção de banco. Isto se o objetivo for mesmo o título.

Ricardo Campelo é colunista da Furacao.com. Clique aqui para ler outros textos de sua autoria.

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