Análise do jogo Atlético 2 x 0 Paysandu
O colunista da Furacao.com, Bruno Rolim, analisa a vitória do Atlético contra o Paysandu.
Confira o texto:
Pro gasto
por Bruno RolimSe não foi uma exibição brilhante, o Atlético conseguiu mais três pontos contra o Paysandu, e agora ocupa a terceira posição no Brasileiro. Os cerca de 10 mil torcedores que foram ao estádio chegaram a vaiar a equipe, que não conseguia jogar bem contra um adversário recuado.
O primeiro tempo se resumiu no Atlético atacando sem objetividade, enquanto o Paysandu detinha a posse da bola, aproveitando o contra-ataque pelo lado direito de seu ataque, pois a marcação do lateral Ivan foi completamente ineficiente. Mas, quando se esperava um primeiro tempo sem gols, o inesperado acontece: após troca de passes, o volante Pingo avança, se livra de um marcador e finaliza. O que seria um chute despretensioso transforma-se na alegria da torcida atleticana, graças à colaboração do goleiro Paulo Musse, que ao tentar encaixar a bola, acabou por deixá-la passar por entre seus braços. O placar estava aberto, e a realidade do jogo mudou.
Para o segundo tempo, o Atlético se aproveitou de um erro do técnico do Paysandu, Adílson Batista: no intervalo, substituiu seu lateral-direito – que era o melhor jogador do time, deitando e rolando no setor de Ivan – por um atacante. O Paysandu até pressionou nos cinco minutos iniciais, mas o primeiro contra-ataque atleticano foi fatal: Dagoberto lançou Ivan pela esquerda, que cruzou para Washington marcar o segundo gol atleticano e sepultar as esperanças paraenses.
Após o segundo gol, o jogo perdeu completamente o ânimo – a formação das equipes no final do jogo mostrou bem isso: o Atlético sem atacantes, jogando em um 3-7-0, contra um Paysandu que se limitava a passar a bola no meio de campo, esperando o tempo passar. Agora, que venha o Coritiba: faltam 20 passos rumo ao bicampeonato, e o primeiro deles será dado na casa deles. Atleticanos, temos que nos unir: a segunda estrela é uma realidade próxima!!!
Avaliação de cada setor
Defesa: o goleiro Diego esteve seguro, quando acionado; o trio de zaga não comprometeu – destaque para Rogério Corrêa. Igor e Alessandro Lopes estiveram bem, sem falhas.
Meio-campo: Alan Bahia esteve simplesmente impecável em campo. Pingo não se adaptou muito a jogar mais avançado, mas marcou o primeiro gol. Jadson esteve sumido em campo.
Ataque: Dagoberto não esteve em um bom dia, mas ao menos não levou o terceiro amarelo. Washington fez o que sabe: gol.
William e Morais não fizeram nada digno de nota, tiveram pouco tempo.
Torcida: o destaque deste jogo foi a ausência da fanfarra e das luzes azuis. A torcida agradece, estava ridículo ver aquela bateria atravessando os gritos da torcida.
Contagem para o bicampeonato: conclamo a todos nós, atleticanos, a iniciar uma contagem para o bicampeonato, a conquista de nossa segunda estrela. Faltam 20 rodadas, 26 já se passaram: temos o terceiro melhor ataque e uma das melhores defesas do campeonato – este título está mais próximo do que imaginamos.
Agora, a torcida terá que fazer a sua parte: vamos lotar a Baixada contra todos os adversários, seja o Guarani ou o Flamengo: não podemos ir ao estádio ver o adversário, temos que ver o Atlético! Vamos provar de vez que temos a maior torcida do estado!
Saudações atleticanas!
Bruno Rolim é colunista da Furacao.com. Clique aqui para ler outros textos de sua autoria.
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