Atletiba
Atlético 2 x 1 coxinha. Não haveria oportunidade maior para estrear minha camisa comemorativa do aniversário do Clube, que ganhei da namorada.
Ganhamos. Foi-se o malfadado tabu. Foi-se o risco de passar o aniversário de oitenta anos do clube sem uma vitória sobre o rival. Foi-se a empáfia daquele povo do alto do morro, desdizendo o Atlético por conta das peripécias de Mário Sérgio. Quisera fosse o Levir técnico no paranaense. Jamais teríamos perdido o título.
Mas o título paranaense se foi. Resta tentar o Brasileiro. O tão sonhado Bi-Brasileiro. Sei de todas as dificuldades que ainda serão enfrentadas. Não tiro o favoritismo do Santos, uma verdadeira seleção do meio-campo para diante. Mas se conseguirmos segurar o ataque deles, garanto que o nosso fará um estrago naquela zaga.
Há, ainda, outros grandes clubes que precisam ser batidos. Todo mundo já notou que o Atlético se supera contra clubes grandes, mas tropeça contra os mixurucuas (lembro novamente a final do paranaense deste ano). Peço ao Levir e ao time que tenha atenção em todos os jogos. Se a garra dos minutos finais do Atletiva for levada para campo durante todas as partidas, dúvido que alguém tire o bi do Atlético.
Mas que fique o aviso: o título não está conquistado, não vem de graça e não estamos sozinhos na corrida. Garra e atenção só custam suor. E a recompensa é maravilhosa.
Abraços Rubro-Negros a esta nação maravilhosa que mostrou, de novo, que é dona absoluta de todos os estádios da cidade.