Cinco anos depois de ser inaugurado o mais moderno estádio de futebol do Brasil, o modelo da Arena da Baixada é implantado em outros cantos do país. Em Joinville (SC), será inaugurado neste sábado, dia 25, a Arena Joinville. A programação conta com shows e diversas atividades, tendo como auge o jogo entre a Seleção Brasileira Master da CBF e a seleção do Joinville Esporte Clube. No time canarinho, atletas como Dunga, Aldair, Márcio Santos, Silas (ex-Atlético) e Torres.
A Arena Joinville foi planejada nos mesmos moldes da Baixada: um estádio moderno, confortável e funcional, constituindo-se como um espaço para lazer, cultura e negócios. A obra durou exatos doze meses e o estádio tem capacidade inicial para 15 mil torcedores. Quando estiver totalmente concluído – provavelmente em 2005, abrigará 30 mil torcedores.
O padrão utilizado no estádio foi o europeu, inspirado principalmente nas praças do Barcelona e do Porto. Mas a Arena da Baixada, pela proximidade, serviu como grande inspiradora. Assim como o Caldeirão de Curitiba, a Arena de Joinville foi totalmente adequada ao Estatuto do Torcedor, com espaço exclusivo para portadores de deficiências, catracas eletrônicas e câmeras de monitoramento das arquibancadas e estacionamento.
Além do quesito segurança e conforto ao torcedor, a praça catarinense também adotou outras características do Joaquim Américo, como o complexo multifuncional de serviços, funcionando diariamente, sem depender de eventos específicos, na idéia de se utilizar o espaço 365 dias por ano. Lojas, academia, restaurante e lanchonete são alguns dos atrativos permanentes de ambos os lugares.
Administração
A diferença entre as duas praças está no modelo de administração. Enquanto a Baixada é vinculada exclusivamente a um time de futebol, a Arena Joinville foi construída com recursos públicos e privados, numa parceria entre a prefeitura da cidade, governo de Santa Catarina e iniciativa privada. O estádio será utilizado pelos dois times da cidade, o Joinville e o Caxias.
A inauguração da Arena Joinville deixa claro que o modelo introduzido no Brasil pioneiramente pelo Atlético vai aos poucos se tornando referência. A diferença é que uma Arena, outros times poderão construir. Mas, um Caldeirão, com a vibração da torcida contagiando os jogadores, é exclusividade da Baixada de Curitiba.
[Reportagem: Patricia Bahr, do Conteúdo da Furacao.com]