Coração de Campeão.

Técnica, às vezes, não faz a menor falta. Mesmo um time com jogadores habilidosos, inteligentes e conscientes, às vezes, precisa de sorte. Às vezes, e só às vezes, o jogo só acaba quando o juiz apita. E para ser campeão, às vezes, a raça e a determinação valem mais do que goleadas, lances de efeito e toques geniais.

E assim o nosso amado rubro-negro segue na “caça ao peixe”. Às vezes com técnica e habilidade, às vezes com sorte mas sempre com garra, com suor vermelho e preto. E a cada gota de sangue, a cada jogo, a cada minuto – que pode ser o último, como ontém – vamos construindo o sonho do bicampeonato. A cada gol do “Coração Valente”, a cada arrancada de Dagoberto, a cada desarme de Marinho, a cada defesa do nosso querido Diego, a cada lance mágico de Jádson e Fernandinho, a cada ponto ganho vamos ganhando confiança, vamos ganhando respeito e vamos asustando nosso principal adversário rumo ao caneco. Uma hora ele tropeça.

E assim, passo a passo, gol a gol, minuto a minuto, jogo a jogo vamos seguindo nosso caminho dourado. No compasso das batidas do surdo vamos sonhando cada vez mais alto, vendo a estrela que, tum-tum por tum-tum vai se aproximando de nosso manto… e que no fim do ano vai estar bem ali, ao lado de nosso coração de (bi)campeão.

Raça!