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5 out 2004 - 18h29

Farpas

Muito tem repercutido as declarações do presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Mario Celso Petraglia, acerca das torcidas organizadas. Em razão da importância dessas no futebol, resolvi escrever a respeito.

É fato que as organizadas concorrem com o clube, que vendem produtos com o símbolo da agremiação a preços bem menores em comparação com os artigos licenciados. Esse é um ganho que o clube deixa de ter. Entretanto, a torcida é o maior patrimônio de um clube, e as organizadas são parte desse patrimônio. Sem torcida um clube de futebol não existe. Sem torcida um clube não tem renda nas bilheterias, já que ninguém vai aos jogos. Não tem patrocínio na camisa, pois de que adianta anunciar onde ninguém vê. As cotas de TV são mínimas, pois o time não traz audiência. Não tem receitas advindas de licenciamentos, pois ninguém compra produtos que levam a marca de um clube para o qual não simpatiza.

Um clube deve cuidar de sua torcida com o maior carinho. No episódio envolvendo o Atlético, Petraglia teria afirmado que a organizada é parasita e nociva. Resultado? Provocou a ira de parte do maior ativo do clube – a torcida. Raiva essa que é aflorada justamente no momento em que ela tem maior importância – no jogo do Atlético, líder do campeonato, quando ela deveria torna-se um diferencial a favor, incentivando e empurrando o Furacão pra cima dos adversários. Some-se a isso a proibição das baterias em todo o estádio e a majoração do preço dos ingressos para R$20,00 e R$25,00.

Sou atleticano. Comprei o pacote para o biênio 2004/ 2005 e até concordo com o aumento no valor dos ingressos nesses moldes (ao contrário da proposta estapafúrdia do início do ano). No entanto, a direção do clube deve ter cautela em suas decisões. Ações radicais geram reações radicais. Em maio foi assim e agora o clube flerta com situação parecida – só não é pior pela situação do time na tabela.

Petraglia, se de nada vai adiantar chamar a organizada de parasita, não a chame. Pior é chamar a organizada de parasita, proibir a bateria e aumentar o preço dos ingressos – tudo ao mesmo tempo. O momento é de convergência e não de divergência.



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