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18 out 2004 - 21h59

O ataque continua

Infelizmente, sou obrigado a concordar com o técnico Levir Culpi. Existe mesmo um complô, um movimento encabeçado por parte da imprensa marrom paulista, cujo objetivo é prejudicar o Atlético Paranaense e dar o título ao Santos ou até mesmo ao São Paulo. Acho mais provável que seja ao Santos, pois aquele desqualificado do Morsa é natural da baixada santista.

Não desejo, deixo bem claro, criar polêmicas com torcedores do Atlético. Não vou discutir com quem acha que está tudo bem, com quem julga que basta o programa não alcançar bons índices de audiência para que o complô perca sua força. Sabemos que a coisa não funciona bem assim, e tivemos duas provas consecutivas de que alguém lá em cima não gosta muito do nosso Atlético. Em Caxias, por exemplo, o árbitro carioca deu um pênalti inexistente do Marinho no Da Silva. O zagueiro estava de costas para o lance e nem mesmo cometeu uma simples obstrução, que seria punida com um tiro livre indireto, e não com a falta máxima. Minutos depois, já no segundo tempo, o árbitro voltou a errar, assinalando uma falta inexistente e ainda expulsando o Marcão por prática de jogo violento. Repito: o Marinho e o Marcão nem mesmo encostaram nos atletas do Juventude.

Depois tivemos um árbitro paulista no clássico entre Atlético e Paraná. É lógico que não podemos negar os fatos de que o Atlético não realizou uma boa apresentação e de que o Levir Culpi recuou o time em demasia após conquistar a vantagem no marcador. A saída do Jadson matou o Atlético, que se transformou em um time com dois compartimentos sem ligação: a defesa e o ataque, onde Washington e Denis estavam isolados. No entanto, e isso todos nós vimos, o lance que resultou no gol do Paraná teve origem onde? Pois é, justamente em uma falta que não existiu. Uma falta marcada em um lance muito parecido com o suposto pênalti que o Marinho teria cometido no Da Silva na partida contra o Juventude: o jogador do Paraná jogou-se em cima do jogador do Atlético.

Isso é pouco: então vamos adiante. Ontem, naquela bagunça sem ética que é dirigida pelo desmiolado do Milton Neves com a ajuda do senhor Oscar Godói, ex-um árbitro de quinta categoria, grosso, mal-educado e de mal com a vida, e com o tal do Paulo Morsa, que diz ter quarenta anos de futebol mas aqui não passa de um ilustre desconhecido, o CAP foi novamente prejudicado. O Milton Neves, que deve usar a camisa de algum arqui-rival por baixo daqueles ternos que ganha sei lá de quem apenas para falar as maiores asneiras da nossa televisão, declarou que o Atlético também deve perder o mando de jogo, pois em um lance da partida entre Atlético Paranaense (o verdadeiro Atlético) e um dos nossos homônimos lá de Minas Gerais, um que tem a camisa parecida com o Grêmio de Maringá (vocês conhecem um tal de Galo, hoje reduzido à condição de galinha?), alguns objetos caíram no gramado. No lance, é bom que se deixe bem claro, o Dagoberto é covardemente agredido pelo goleiro Danrlei e depois ainda leva um pontapé de um dos zagueiros mineiros. Ninguém disse nada a respeito da agressão.

Só falaram que uns papéis e uns copinhos caíram atrás do gol. Depois o Milton Neves, sempre educado, elegante e imparcial, ligou para a residência do Procurador do Tribunal de Justiça Desportiva e formalizou a denúncia contra o nosso Atlético, que pode perder o mando de campo por duas rodadas. Isso foi para equilibrar? Foi para atender aos apelos do Vanderlei Luxemburgo, um homem que deseja ganhar o campeonato no grito?

O torcedor atleticano é civilizado, sim. Isso não significa que seja burro. Será que o simples fato de ignorarmos essas criaturas vai fazer com que parem de atacar o nosso rubro-negro? É óbvio que não. Existe todo um complô, toda uma armação sendo sistematicamente dirigida com o fim de prejudicar o Atlético Paranaense e, destarte, evitar que vença o campeonato. Há pessoas que simplesmente estão doentes vendo o Atlético na liderança da competição. Não podemos permanecer calados enquanto essa corja trabalha nas sombras, mina os bastidores e pratica com maestria o que melhor sabe fazer: imprensa marrom. Continuemos enviando nossos protestos diretamente à direção da Rede Record, para ver se esses caras acordam. Lembrem-se, amigos, o atalho para enviar suas críticas à Record é: http://www.rederecord.com.br/institucional/contato.asp. Protestem, pois estamos em uma democracia e temos o sagrado direito de resposta, especialmente quando se trata de defender o nosso Atlético, que é muito mais time do que o carijó mineiro do seu Neves e o Santos do seu Morsa. Esses senhores certamente não possuem graduação superior em Comunicação Social, com especialização em jornalismo esportivo, pois raciocinam com o fígado e julgam com a mesma paixão de um torcedor que está na galera. Não são profissionais e jamais serão.

Também volto a chamar a atenção das assessorias jurídica e de imprensa do Clube Atlético Paranaense, para que ambas tomem as providências cabíveis com a brevidade possível, para que esses abusos contra o Atlético não continuem ocorrendo. Peço, enfim, à direção do Atlético para que entre em contato com a comissão de arbitragem e exponha com clareza tudo o que vem acontecendo nos últimos jogos e não mais aceite árbitros do eixo Rio-São Paulo, notadamente após aquele irresponsável daquele Morsa declarar que o nosso time vem recebendo ajuda da arbitragem. Lembrem-se que temos duas pedreiras pela frente: Palmeiras em São Paulo e Goiás lá em Goiânia. Se a arbitragem complicar nossa vida, daremos adeus ao título.

É isso aí, amigos. Três vivas ao nosso Atlético, que ruma ao Bi Campeonato inédito e abaixo aquela baixaria chamada Terceiro Tempo. Vaias a seu apresentador, o cavalheiríssimo Milton Neves, e a seus colaboradores diretos na nobre missão de praticar imprensa marrom, o senhor Oscar Godói, árbitro que jamais chegou a uma final de Copa do Mundo (olha o nível!) e hoje critica seus colegas, bem como o Ph. D. em futebol, Professor Doutor Paulo Morsa.



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