22 out 2004 - 17h03

Opinião de Sérgio Tavares Filho

O editor e colunista do site Furacao.com, Sérgio Tavares Filho, escreve sobre a punição do Atlético Paranaense.

Papel higiênico
por Sérgio Tavares Filho

Quem jogou aquele maldito papel higiênico no gramado da Arena da Baixada contra o Atlético Mineiro? Por onde anda o indivíduo que teve a atitude? Por esse simples episódio perdemos dois mandos de jogos na Arena da Baixada.

Confesso que não esperava por coisa diferente no julgamento de hoje à tarde. Já era fato consumado, assim como é clara a preferência da imprensa paulista em ver o Santos bicampeão nacional. Alguém vai tentar refrescar a minha cabeça ao afirmar que o Santos também foi punido pelo STJD. Tudo bem, mas o time paulista não foi denunciado por um programa de televisão, e sim por um procurador do próprio STJD. Por ser reincidente – a torcida jogou um rojão na partida contra o São Paulo – o Peixe foi penalizado.

Além de não poder jogar contra Internacional e Criciúma em Curitiba, o Atlético vai ter que desembolsar R$ 60 mil como multa pelo papel higiênico. E lembrar que até pouco tempo essa era a principal atração das torcidas. Quem nunca o arremessou para dentro dos gramados quando o time entrava em campo, que levante a mão.

Depois de escrever essas mal traçadas, tenho pistas de quem jogou o papel higiênico em campo. Deve ter sido algum nostálgico, um apaixonado de antigamente que torcia com extintores de incêndio e fumaças coloridas. E outra coisa é certa: nenhum outro objeto lançado poderia refletir a atual postura do futebol brasileiro. O papel higiênico, como já diz o nome, serve para limpar as trapaças organizadas do povo lá de cima.

Viva o Atlético. Viva a limpeza!

Londrina

Joinville está à 130 km da capital paranaense. O Estatuto do Torcedor prevê a distância de, no mínimo, 150 km longe de sua praça esportiva interditada. Seria uma boa jogar na Arena Joinville, mas infelizmente não vai dar.

Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu seriam boas opções. Não gostaria de ver o Atlético jogando novamente em Londrina. A experiência do ano passado, na partida contra o Vitória, não deu certo e o Furacão definitivamente não tem a simpatia da maioria dos londrinenses.

Sugiro as seguintes cidades para os dois próximos jogos: contra o Internacional em Maringá e contra o Criciúma em Cascavel.

Ou, quem sabe, até mesmo Florianópolis as duas partidas. A festa seria no Orlando Scarpeli.

Sérgio Tavares Filho é editor e colunista da Furacao.com. Clique aqui para ler outros textos de sua autoria.

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