Desculpem-me os nomes aos bois, mas a derrota do Atlético para o Palmeiras teve três personagens e um quarto elemento.

Para começar, vamos falar do primeiro personagem. Jadson. O jovem jogador, embora em alguns momentos nos recorde o meia habilidoso que é, não vem mostrando um futebol eficiente. Que o diga o artilheiro Washignton, que ficou desesperadamente isolado lá na frente.

O segundo personagem, Diego, não falhou no primeiro gol, mas poderia ter defendido. No terceiro, a bola era dele. De qualquer forma, confio no trabalho do nosso goleiro, a sua má jornada não reflete o que tem feito pelo Furacão.

Levir, o terceiro personagem, armou o time errado e mexeu mal. Fernandinho tinha que jogar com Jadson. É obvio. Perdemos um craque de ligação e temos dois goleadores no ataque, se ninguém colocar a bola neles não sai gol. Marcão na esquerda, o gol do Denis Marques disse tudo. William na direita. Alan Bahia protegendo a defesa, com a ajuda dos dois alas. Na zaga, Fabiano, Marinho e Igor. Era a formação acertada pra começar o jogo, mas como não dava pra adivinhar que o Ronildo não ia suprir a falta de Ivan, o técnico deveria ter tirado o lateral no começo do segundo tempo, puxado o Marcão pra lá e colocado o Igor. O time que o do Levir montou ficou capenga, atacando só pela direita, deixando a ala esquerda livre para o ataque palmeirense. Dali saíram todos os gols.

O tal do quarto elemento se chama Pedrinho. O Dagoberto do Verdão. Jogou o que sabe, enlouqueceu a defesa atleticana e foi premiado com o gol no final. Ele foi o grande responsável pela derrota do Rubro-negro.

Jogamos contra uma ótima equipe. Apesar das amarguradas palavras, continuo acreditando. Fernandinho no meio e vamos rumo ao bi.